Fevereiro Laranja: campanha alerta para importância da doação de medula óssea; veja como doar
Diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de cura.
• Atualizado
O mês de fevereiro – Fevereiro Laranja – é dedicado à conscientização sobre a leucemia a importância da doação de medula óssea. Atualmente, a doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de cura.
De acordo com a hematologista do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), Elisa Araújo Beteille, ter um mês dedicado a este tema é importante porque muitas pessoas não sabem da possibilidade de doação e do impacto que esta ação pode causar na vida de uma pessoa que está esperando por um transplante. “Quando o paciente não responde ao tratamento inicial com rádio ou quiomioterapia, a opção passa a ser o transplante”, explicou a médica.
“Então, ter um mês para reforçar estas informações aumenta a conscientização das pessoas e aumenta também a quantidade de pessoas que, uma vez informadas, vão fazer o cadastro no banco de doadores de medula. Quanto mais pessoas se cadastrarem, maiores as chances de se encontrar um doador”, acrescentou.
Ela explicou que para ser doador é preciso apresentar boas condições de saúde, não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico ou ter doenças infecciosas. O cadastro é feito no Hemocentro, onde são recolhidos cerca de 5 ml de sangue para exames de compatibilidade e o resultado fica arquivado no cadastro de medula óssea. Caso o doador seja compatível com algum paciente da lista de espera, ele será novamente convocado, irá realizar exames de saúde e convidado a realizar a doação.
Tipos de transplantes
Hoje, existem dois tipos principais de transplante de medula: o autólogo e o alogênico. O autólogo é aquele em que o próprio indivíduo é doador das células-tronco que são coletadas antes que o paciente seja submetido a sessões de quimioterapia, com a finalidade de destruir a medula doente e eliminar o câncer. No tipo alogênico, as células-tronco são de um doador. Nesse caso, é sempre investigada a compatibilidade entre membros da família. Se não houver nenhum familiar compatível, é preciso buscar um doador nos bancos de medula óssea.
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