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Preso na operação Mensageiro, prefeito de Lages vai receber reajuste salarial

Uma emenda para que o reajuste salarial do prefeito e do vice-prefeito de Lages fosse barrado não foi aprovada

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O prefeito de Lages preso na operação Mensageiro, Antonio Ceron (PSD), e o vice-prefeito, Juliano Polese, receberão um reajuste salarial de 5,93%, após a proposta de aumento anual dos servidores municipais. O documento foi encaminhado pelo poder executivo municipal e aprovado na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (8).

A pauta de reivindicações havia sido enviada à administração de Lages pelo Sindicato do Servidores Públicos Municipais de Lages (SINDSERV), que previa diversos pedidos da categoria, como o reajuste e aumento salarial, além da regulamentação de um novo estatuto. Após assembleias com o sindicato, a prefeitura de Lages encaminhou a proposta definitiva do aumento anual.

No documento aprovado, o percentual concedido do reajuste foi de 5,93%, além de 0,07% de aumento real, totalizando 6%. Agora, o prefeito em exercício de Lages, Juliano Polese, tem 15 dias para sancionar o reajuste, e o primeiro pagamento com o novo valor será programado para julho. Já a regulamentação do estatuto, a administração terá o prazo de 90 dias para definir as diretrizes.

Emenda tentou barrar reajuste salarial do prefeito e vice-prefeito de Lages

O vereador Jair Júnior (Podemos) apresentou uma emenda para que o reajuste salarial do prefeito e do vice-prefeito de Lages fosse barrado. Por três votos a dois, a comissão que avalia a constitucionalidade dos projetos da Câmara não aprovou. Porém, a emenda garantiu que os dois políticos não receberão a porcentagem de 0,07% de aumento real, apenas de reajuste.

“Através de uma emenda, tentei retirar do ‘bolo’ dos reajustes dos servidores, os salários do prefeito e do vice. Entretanto, a emenda acabou sendo rejeitada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara”, disse o vereador Jair Júnior.

Líder de governo na Câmara de Vereadores de Lages, o vereador Agnelo Miranda (PSD) afirmou à reportagem que a exclusão dos dois agentes públicos na proposta de reajuste é inconstitucional, já que ambos são servidores municipais.

“A questão do reajuste foi geral, não podem ser excluídos dos reajustes anuais o prefeito e o vice. Esta questão foi discutida na CCJ, mas a exclusão é inconstitucional. Somente ficou excluído o percentual de 0,07%, que trata de aumento real”, disse Agnelo.

A assessoria da prefeitura de Lages afirmou que não tem conhecimento da emenda, mas entende que caso o reajuste seja constitucional, é legítimo o recebimento dos vencimentos com o valor reajustado de ambos.

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