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Negado

Câmara de Lages rejeita denúncia e livra prefeito de processo de impeachment

Professores municipais exigem o pagamento do piso nacional do magistério

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: Reprodução, redes sociais
Foto: Reprodução, redes sociais

Com o plenário lotado e sob protestos, a Câmara de Lages rejeitou a denúncia que pedia um processo de impeachment contra o prefeito em exercício, Juliano Polese, nesta terça-feira (2). O pedido foi motivado após o não pagamento do piso de R$ 4.420,55 conforme o reajuste estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Protocolada por um grupo de professores da rede municipal de educação no dia 27 de abril, para ser aprovada, a denúncia precisava de, no mínimo, nove votos. No entanto, o pedido de cassação teve o apoio de apenas cinco vereadores. A principal contra-argumentação alegada foi de que as contas públicas do município não suportariam a proporção do piso e teriam um desequilíbrio anual.

Veja os vereadores que votaram contra a denúncia:

  • José Osni (Podemos)
  • Heron Souza (PSD)
  • Enio do Vime (PSD)
  • Agnelo Miranda (PSD)
  • Ozair Coelho (PSD)
  • Nei Casa Nossa (Republicanos)
  • Katsumi Yamaguchi (Progressistas)
  • Ademar Waltrick (Progressistas)
  • Gerson Omar dos Santos (PSD)
  • Roberto Roque (União Brasil)

Veja os vereadores que votaram a favor da denúncia:

  • Jair Junior (Podemos)
  • Leandro do Amendoim (PL)
  • Suzana Duarte (Cidadania)
  • Profª. Elaine Moraes (Cidadania)
  • Bruno Hartmann (Podemos)

“Descaso do poder público”, afirma presidente do SIMPROEL

A presidente do Sindicato Municipal dos Profissionais em Educação de Lages (SIMPROEL) e vereadora de Lages, Elaine de Moraes (Cidadania), afirma que os profissionais não recebem o piso salarial mínimo do magistério desde 2022. A representante diz haver um “descaso do poder público” com a classe.

“É uma forma de manifestar toda a indignação contra o descaso do poder público com a educação do município de Lages. Desde 2022, o prefeito não paga o piso nacional mínimo do magistério da rede pública municipal”, disse Elaine.

A assessoria da prefeitura de Lages afirmou à reportagem que não há Lei determinando o pagamento do piso, mas, sim, um decreto. Disse ainda que o sindicato se retirou das negociações e entrou com um pedido de impechment num ato “eminente político e não de quem tem interesse em diálogo”. De acordo com o órgão, a prefeitura está aberta ao diálogo com a comissão nomeada.

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