Cotidiano Compartilhar
Tempo

Alerta vermelho: cidades de SC podem ter ‘tempestade severa’ neste sábado

A Defesa Civil estadual classificou como “grande perigo” para tempestade severa em pelo menos duas regiões

• Atualizado

Carolina Sott

Por Carolina Sott

Foto: divulgação/CBMSC
Foto: divulgação/CBMSC

A chuva incessante que atinge o estado de Santa Catarina gerou mais alertas à população neste sábado (18). A Defesa Civil estadual classificou como “grande perigo” para tempestade severa em pelo menos duas regiões: Planalto Sul e Litoral Sul.

Os avisos meteorológicos válidos para este dia, apontam que pode haver tempestade, raios, rajadas de vento e granizo. Com isso, há risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, quedas de árvores, estragos em plantações e transtornos. 

Veja as cidades que podem ser atingidas no Planalto Sul:

  • Abdon Batista, Anita Garibaldi, Brunópolis, Campo Belo do Sul, Campos Novos, Capão Alto, Celso Ramos, Cerro Negro, Correia Pinto, Curitibanos, Lages, Painel, São Joaquim, São José do Cerrito, Urupema e Vargem.
Arte: Defesa Civil de SC/Divulgação

Veja as cidades que podem ser atingidas no Litoral Sul:

  • Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Rincão, Ermo, Forquilhinha, Içara, Jacinto Machado, Jaguaruna, Maracajá, Meleiro, Morro Grande, Passo de Torres, Praia Grande, Santa Rosa do Sul, Sombrio, São João do Sul, Timbé do Sul e Turvo.
Arte: Defesa Civil de SC/Divulgação

Além disso, o município de Praia Grande foi apontado pela Defesa Civil com alerta máximo para deslizamentos. Por isso, o órgão solicitou atenção para inclinação de postes e árvores, qualquer movimentos de terras e árvores, e aparecimento de rachaduras.

Arte: Defesa Civil de SC/Divulgação

El Niño irá atingir pico em dezembro e chuvas torrenciais vão aumentar no Sul

Por Redação

O Brasil está entre os países mais afetados pelo El Niño. Entre as principais consequências do fenômeno climático está o aumento de chuvas torrenciais no Sul e secas intensas no Norte e Nordeste. Decretado em junho, o El Niño deve atingir seu pico no Brasil em dezembro e janeiro próximos, com intensificação de secas, inundações e queimadas por todo o país..

A conclusão sobre o pico do El Niño no Brasil foi repassada por especialistas durante a mesa-redonda “Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024: impactos observados e esperados no Brasil”, realizada nessa quinta (16), na Academia brasileira de Ciências. A previsão é que o fenômeno seja particularmente forte e que o cenário será agravado pelas mudanças climáticas.

Os especialistas abordaram ainda que o cenário brasileiro é diferente do restante do mundo, onde o pico será no primeiro semestre do ano que vem, segundo uma análise divulgada pela Organização Meteorológica Mundial, vinculada à ONU.

Temperaturas recordes

A pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Chou Sin Chan, especialista em modelagem climática, alertou que os efeitos do El Niño são sentidos também nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, tradicionalmente menos afetadas pelo fenômeno. Isso se dá principalmente pelas chamadas ondas de calor, causadas quando “domos de calor” se instalam, aprisionando massas de ar quente. É o que está ocorrendo neste momento no Brasil, levando a temperaturas recordes em várias capitais do país.

Essa é a segunda vez no ano em que diversos estados brasileiros passam por uma onda de calor. A primeira foi em setembro, considerada como uma possível consequência das anomalias climáticas resultantes do El Niño, de acordo com a professora de Oceanografia da Universidade Federal de Santa Catarina, Regina Rodrigues.

Esse cenário é agravado pelas mudanças climáticas. Num mundo mais quente, o aquecimento anormal das águas é ainda maior, levando a consequências climáticas mais graves. A tendência é de uma predominância de El Niños fortes no futuro. “Para a América do Sul isso significa fenômenos climáticos extremos ainda mais frequentes e imprevisíveis”, destacou a oceanógrafa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Regina Rodrigues.

Além das ondas de calor marinhas e terrestres, outras ocorrências resultantes das mudanças no clima são secas e enchentes. Entre as ações e medidas de adaptação para o enfrentamento da crise climática, os créditos de carbono são apontados como uma das estratégias para promover a descarbonização e incentivar práticas sustentáveis.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no TwitterInstagram e Facebook.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.