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Polêmica

“Que coma até explodir”: após barraco, deputado de SC comenta sobre parlamentar do PSOL

Deputado estadual Jessé Lopes (PL-SC) entrou na polêmica

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Redação

Por Redação

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Fotos: Redes sociais / Reprodução
Fotos: Redes sociais / Reprodução

Um deputado estadual de Santa Catarina se envolveu em uma polêmica com a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS). Durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da Câmara dos Deputados, na quinta-feira (3), Zucco questionou a colega se ela queria “um remédio ou um hambúrguer” para se acalmar. A fala gerou discussão entre os deputados na comissão e nas redes sociais.

Após a repercussão, o deputado estadual Jessé Lopes (PL-SC) entrou na polêmica comentando na publicação do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição da Câmara dos Deputados, sobre o bate-boca e as ofensas durante a comissão.

“Que coma até explodir”, escreveu o deputado catarinense.

Após o bate-boca, Jordy decidiu defender Zucco por oferecer o medicamento e o lanche para a parlamentar, ele postou uma foto de Sâmia com um hambúrguer, provocando a reação dos seguidores apoiadores e críticos.

O deputado catarinense reagiu ao seguinte texto do colega nas redes: “A deputada do PSOL está se vitimizando dizendo ter sofrido um ataque gordofóbico do Presidente da CPI do MST, Zucco, por ele ter oferecido a ela um calmante ou hambúrguer para que se acalmasse. Mas qual o problema de oferecer hambúrguer se ela mesma divulga com frequência que ama esse tipo de lanche? Se há alguém que foi atacado covardemente, foi o deputado Zucco”.

O comentário de Jessé Lopes, acumula quase duzentas curtidas na publicação, e gerou comentários de internautas, alguns apoiando a deputada do PSOL, já outros, concordando com a fala.

Captura de tela da publicação do deputado Carlos Jordy comentada pelo deputado de Santa Catarina Jessé Lopes | Imagem: Redes sociais / Reprodução

“Ridículo seu comentário igual vossa excelência. Te amo! Sâmia Bomfim, você é gigante”, escreveu um apoiador da deputada. Já os seguidores do parlamentar catarinense concordaram com ele: “se explodir, nos fará um favor enorme”; “tomara mesmo, não falta muito”; “boa ideia”.

A reportagem procurou os citados, mas a té a publicação do texto, não teve retorno. O espaço está aberto.

Entenda o bate-boca e a acusação de gordofobia e machismo

Por Estadão Conteúdo

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) provocou a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e a perguntou se ela queria “um remédio ou um hambúrguer” para se acalmar. Parlamentares viram machismo na fala.

Vídeo: Redes sociais / Reprodução

“A senhora pode ficar mais calma. A senhora respeite… A senhora está nervosa, deputada? Quer um remédio? Ou quer um hambúrguer?”, perguntou o presidente do colegiado para a parlamentar, após ele fazer um pedido para que assessores não se manifestassem durante a sessão.

“O senhor se dirigiu à deputada Sâmia Bomfim e pediu para ela procurar um hambúrguer. O senhor se dirigiu a nós duas e falou para procurarmos um remédio. O senhor não tem vergonha, de envergonhar o parlamento brasileiro e atacar mulheres?”, questionou Talíria Petrone (PSOL-RJ), que ainda o chamou de misógino e machista. “Ih, já vitimizou”, ironizou o relator, Ricardo Salles (PL-SP).

Pedido de desculpas

Em um momento da comissão, Zucco se retratou e pediu para as falas dele fossem retiradas das notas taquigráficas. Ele disse que é atacado por Sâmia em todas as sessões da CPI e resgatou um episódio em que o irmão dele, o militar Marcelo Lorenzini Zucco, teria sido demitido por ele ser presidente da CPI, quando estava fazendo um tratamento quimioterápico contra um câncer.

“Não é verdade que você não foi indecoroso com as deputadas desta comissão”, respondeu Sâmia, que classificou o episódio como uma “piadinha covarde”. A sessão desta quinta-feira é tensa por ter um dos depoimentos mais relevantes até então.

O líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), José Rainha, presta depoimento à CPI sob condição de testemunha, com ameaças feitas por deputados de prendê-lo caso ele minta.

Sâmia Bomfim comentou a fala em suas redes:

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