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Lula está acordado e conversando após novo procedimento no cérebro, diz médico

Médicos bloquearam o fluxo sanguíneo entre artérias para prevenir novo sangramento

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Redação

Por Redação

Lula está acordado e conversando após novo procedimento no cérebro, diz médico. | Foto: Ricardo Stuckert/PR
Lula está acordado e conversando após novo procedimento no cérebro, diz médico. | Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está “acordado e conversando” após ser submetido a um novo procedimento médico no cérebro, na manhã desta quinta-feira (12). A informação foi dada por Roberto Kalil Filho, médico pessoal do petista, em frente ao Hospital Sírio-Libanês de São Paulo.

Lula passou por uma embolização de artéria meníngea média, cujo objetivo é bloquear o fluxo sanguíneo entre artérias no cérebro para prevenir um novo sangramento, como o que levou o presidente a ser operado na terça-feira (10).

De acordo com Kalil, o procedimento que começou por volta das 7h10, foi um sucesso. Em uma coletiva de imprensa, marcada para as 10h, os médicos que acompanham o presidente devem dar mais detalhes sobre a embolização.

Primeira cirurgia

Lula deu entrada no Hospital Sírio-Libanês de Brasília na segunda-feira (9), alegando mal-estar e dores de cabeça. No local, ele passou por uma ressonância magnética, que detectou uma hemorragia intracraniana de um hematoma decorrente do acidente domiciliar ocorrido em outubro – em que precisou levar cinco pontos na cabeça.

O presidente, então, foi transferido para a unidade do hospital em São Paulo, onde passou pelo procedimento cirúrgico – conhecido como trepanação. No caso de Lula, as perfurações no crânio foram feitas em duas lâminas da meninge, seguidas da colocação de um dreno, por onde sai o sangue acumulado após a hemorragia.

A embolização, realizada nesta quinta, já era prevista desde a primeira intervenção cirúrgica, segundo Kalil. De acordo com o médico pessoal de Lula, o procedimento é um desdobramento rotineiro para casos como o do presidente.

“Já estava sendo discutido, como complemento à cirurgia inicial, essa embolização, porque quando você drena o hematoma, existe uma possibilidade de, no futuro, as pequenas artérias causarem um sangramento. Este novo procedimento é para minimizar o risco disso acontecer. E [o procedimento] é de baixo risco”, disse.

*Com informações do SBT News.

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