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Pix mais seguro

Pix completa um ano; Veja como usar as novas funções

Sistema de pagamento instantâneo também recebe atualizações para evitar golpes

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Pix, sistema de pagamento instantâneo, vai permitir saques e troco em dinheiro a partir do final de novembro. A ferramenta completa um ano nesta terça-feira (16). Novas medidas de segurança do Banco Central, para evitar fraudes, já começaram a funcionar. São elas:

  • Cadastro prévio de contas que possam receber valores acima do limite
  • Bloqueio de até 72 horas de transferências suspeitas de fraude
  • Notificação de infrações
  • Mecanismo que obriga a instituição financeira a devolver o dinheiro em caso de fraude comprovada

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“Os mesmos cuidados que as pessoas tinham para fazer TED, para fazer DOC, para fazer outras transações financeiras, devem manter os mesmos com o Pix”, afirma Maurício Moura, diretor do Banco Central.

As duas novas modalidades, de saque e troco, entram em vigor no dia 29 de novembro. No Pix Troco, a pessoa transfere um valor acima do que precisa pagar e recebe a diferença em dinheiro. No Pix Saque, empresas cadastradas poderão funcionar como um caixa eletrônico, passando quantias em dinheiro vivo depois de receber um Pix no mesmo valor.

Banco Central aprova medidas adicionais de segurança para Pix

Por Agência Brasil

A partir de 16 de novembro, as instituições financeiras poderão bloquear o recebimento de transferências via Pix a pessoas físicas por até 72 horas, caso haja suspeita que a conta beneficiada seja usada para fraudes. A medida consta de resolução publicada nesta terça-feira (28) pelo Banco Central (BC), com medidas adicionais de segurança para o sistema instantâneo de pagamentos.

Segundo o BC, o bloqueio preventivo permitirá que a instituição financeira faça uma análise mais cuidadosa de fraude em contas de pessoas físicas, aumentando a chance de recuperação dos recursos por vítimas de algum crime ou extorsão. O bloqueio será imediatamente comunicado ao usuário recebedor.

A resolução também torna obrigatória a notificação de infração, por meio da qual as instituições registram eventuais irregularidades e compartilham as informações com as demais instituições sempre que houver consulta a uma chave Pix. Atualmente, essa notificação é facultativa. O BC também ampliou o uso do mecanismo para transações em que pagador e recebedor tenham contas no mesmo banco e para operações rejeitadas por suspeita fundada de fraude.

O uso de informações vinculadas às chaves Pix será ampliado para prevenir fraudes. As instituições poderão consultar as notificações de fraudes vinculadas a usuários finais mesmo em procedimentos não vinculados diretamente ao sistema de pagamentos instantâneos, como abertura de contas.

Responsabilização

A resolução obrigou que os mecanismos de segurança adotados pelas instituições sejam no mínimo iguais aos procedimentos do BC. Casos de excessivas consultas de chaves Pix que não resultem em liquidação ou de consultas a chaves inválidas deverão ser identificados e devidamente tratados.

O BC também determinou que as instituições que oferecem o Pix serão responsabilizadas caso fique comprovado que a fraude decorreu de falhas nos mecanismos de segurança e de gerenciamento de riscos. As instituições estarão obrigadas a usar as informações vinculadas às chaves Pix como um dos fatores para autorizar ou rejeitar transações.

Aprimoramento

Em nota, o BC informou que as medidas criam incentivos para que os participantes do Pix aprimorem cada vez mais seus mecanismos de segurança e de análise de fraudes. Todas as medidas entrarão em vigor em 16 de novembro, exceto os limites de R$ 1 mil para transações noturnas entre pessoas físicas, aprovado na semana passada, que entra em vigor em 4 de outubro.

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