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Após queda, desemprego registra alta de 8,8% no trimestre móvel

Índice anterior foi de 7,9%; número de desocupados chega a 9,4 milhões

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay (banco de imagens)
Imagem Ilustrativa. Foto: Pixabay (banco de imagens)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (28/4), a taxa de desemprego no Brasil, que teve alta. Segundo o IBGE, no trimestre móvel terminado em março, a taxa subiu para 8,8%. O índice anterior foi de 7,9%.

Apesar da alta da taxa de desocupação, uma diferença de 0,9 ponto percentual, esse é o menor resultado para o período desde 2015 (8,0%). Houve redução no número de postos de trabalho nos seguintes grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,4%, ou menos 201 mil pessoas), Construção (2,9%, ou menos 215 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,5%, ou menos 294 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,4%, ou menos 415 mil pessoas) e Outros serviços (4,3%, ou menos 231 mil pessoas).

Entre outros destaques da pesquisa estão dados como empregados sem carteira assinada (12,8 milhões de pessoas), trabalhadores informais (38,1 milhões), população desocupada (9,4 milhões) e ocupada (97,8 milhões), trabalhadores por conta própria (25,2 milhões) e rendimento habitual de R$ 2.880.

Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, “a queda na ocupação reflete principalmente a redução dos trabalhadores sem carteira, seja no setor público ou no setor privado”.

“Esse movimento de retração da ocupação e expansão da procura por trabalho é observado em todos os primeiros trimestres da pesquisa, com exceção do ano de 2022, que foi marcado pela recuperação pós-pandemia. Esse resultado do primeiro trimestre pode indicar que o mercado de trabalho está recuperando seus padrões de sazonalidade, após dois anos de movimentos atípicos”, complementa Beringuy.

A coordenadora destaca ainda as quedas no grupamento de Administração pública (-2,4% ou menos 415 mil pessoas) e nos Outros serviços (-4,3% ou menos 231 mil pessoas). “O grupamento da Administração pública tem um conjunto de atividades bem heterogêneo e foi influenciado, principalmente, pelo segmento de educação fundamental e de administração pública em si”, explica Adriana Beringuy.

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