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Influencer que criava capivara Filó perde guarda e é multado em R$ 17 mil

Agenor precisou retirar todo o conteúdo com a capivara das redes

• Atualizado

Redação

Por Redação

Agenor Tupinambá e capivara Filó. Foto: Twitter | Reprodução
Agenor Tupinambá e capivara Filó. Foto: Twitter | Reprodução

O influencer Agenor Tupinambá, que fazia sucesso nas redes sociais mostrando o dia a dia com a amiga capivara Filó, foi multado em R$ 17 mil, na última terça-feira (18), após uma denúncia ao IBAMA apontar que ele estaria tirando o animal de seu habitat natural.

Agenor é morador de Autazes, no Amazonas e cursa agronomia. Segundo ele, jamais imaginou que “seria acusado de abuso, maus tratos e exploração contra animais”, já que vive em uma fazenda e escolheu ser um “guardião” dos bichos. Ele também foi acusado de matar um bicho-preguiça.

“Também fui acusado de matar um animal do qual todos são testemunhas que só dediquei amor e fiz tudo que podia para preservar sua vida”.

Agenor Tupinambá, via Instagram.

Com a autuação pelo IBAMA, o influencer precisou retirar todo o conteúdo com a capivara das redes sociais e entregar Filó a um centro de tratamento animal. O órgão alegou que ele estaria “explorando indevidamente animais silvestres para a geração de conteúdo em redes sociais”.

No Instagram do influenciador, muitos seguidores, celebridades e pessoas do meio jurídico saíram em defesa de Agenor. A deputada estadual Joana Darc, que também vive no Amazonas e se diz protetora dos animais, afirmou estar “indignada” e disse que quem vê de fora não entende que alguns moradores do estado convivem diariamente com esses animais.

IBAMA se posicionou sobre o caso

Segundo o IBAMA, o caso chegou ao conhecimento do órgão após a morte de um bicho-preguiça que Agenor criava em sua propriedade. Na fazenda, os agentes que foram ao local encontraram em posse do influencer um papagaio e uma capivara, animais que ele não tinha autorização legal para ter.

“É importante salientar que além de ser crime manter animais silvestres irregularmente, a exposição de espécimes silvestres como pets em redes sociais, estimula a procura por esses animais, aquecendo o tráfico de espécies da fauna brasileira”.

Informou o IBAMA por meio de nota.

Eles ressaltaram ainda que animais silvestres também podem transmitir doenças graves para os humanos e que Agenor foi autuado com base no Decreto nº 6.514/2008, que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998).

O influencer, que estava com a capivara, publicou uma nota de esclarecimento; Veja:

https://www.instagram.com/p/CrMUjikOUWv/

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