Boris Johnson anuncia mais de 20 mil soldados para ajudar Ucrânia
Autoridades europeias concederam entrevista coletiva sobre a guerra no continente
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Em coletiva de imprensa em Tapa, cidade na Estônia, nesta terça-feira (1º), autoridades europeias falaram sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia. No discurso, Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, afirmou ter enviado militares, além de doar 140 milhões de libras para ajudar no “esforço humanitário”. A invasão já dura seis dias.
“Temos responsabilidade de ajudar os ucranianos. O Reino Unido deslocou 22 mil membros de suas forças armadas para treinar e ajudar a Ucrânia. Temos especialistas em questões humanitárias, logística, para ajudar os vizinhos da Ucrânia que estão chegando nas suas fronteiras. Essa é a primeira fase dessa ajuda”, detalhou.
O premier britânico falou, ainda, sobre medidas impostas à nação do G20: “Bancos, petrolíferas, ligas e competições esportivas deixaram claro que Vladimir Putin e seu regime devem ser isolados”.
Já Kaja Kallas, primeira-ministra da Estônia, lamentou as vidas perdidas e elogiou a força e determinação do povo ucraniano em meio à guerra. Em sua avaliação, Putin se mostrou “um autocrata e um agressor capaz de atacar seus vizinhos”.
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“Essa crise continua se intensificando. Nós não valorizamos, inicialmente, a bravura dos ucranianos para se defender. Acho que haverá muita resistência dos ucranianos.”
Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), solicitou que as nações continuem apoiando a Ucrânia, e, ao mesmo tempo, peçam à Rússia para parar a guerra. Os aliados da organização enviarão armas, misseis e munição para a Ucrânia, além de milhões de euros em apoio financeiro e humanitário.
Óbitos
Ao menos 136 civis foram mortos, incluindo 13 crianças, e 400 ficaram feridos desde a invasão russa na Ucrânia, que já dura seis dias. O balanço foi divulgado pelo Escritório de Direitos Humanos da ONU nesta 3ª feira (1º.mar).
O número, no entanto, pode “ser muito maior”, segundo a porta-voz do escritório, Liz Throssell.
Refúgio
Ao menos 660 mil ucranianos já fugiram para países vizinhos desde a invasão russa, na semana passada, aponta levantamento da ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados.
A maioria fugiu para a Polônia, Hungria, Moldávia, Romênia, Eslováquia, enquanto outros se mudaram para vários outros territórios europeus.
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A entidade afirma que a situação “parece destinada a se tornar a maior crise de refugiados da Europa no século”. Em nota, diz, ainda, estar mobilizando recursos para responder “da forma mais rápida e eficaz possível”.
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