Guerra na Ucrânia Compartilhar
grupo hacker

Anonymous declara guerra cibernética à Rússia e começa a derrubar sites oficiais

Conflitos virtuais podem afetar diretamente empresas estatais e privadas com roubos de dados e até mesmo perda de dinheiro.

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Banco de Imagens & Valter Campanato/Agência Brasil.
Foto: Banco de Imagens & Valter Campanato/Agência Brasil.

O grupo hacker Anonymous declarou em rede social, nesta quinta-feira (24), que está “oficialmente em guerra cibernética contra o governo russo”. Cerca de 30 minutos depois, o coletivo anunciou que derrubaram o site do canal de RT News, rede de televisão estatal da Rússia – que voltou ao ar ao meio dia desta sexta-feira (25) – e que as forças armadas russas estavam preparando um bombardeamento em grande escala em Kiev, capital da Ucrânia.

Nesta quinta-feira (25), o grupo retornou para as redes para afirmar que derrubaram um segundo site russo: do Ministério da Defesa, que ainda permanece fora do ar.

Os impactos da ‘guerra cibernética’ passaram a ser comparados com as consequências das guerras tradicionais com o avanço da tecnologia, uma vez que os conflitos virtuais podem afetar diretamente empresas estatais e privadas com roubos de dados e até mesmo perda de dinheiro.

Leia também: Antes de serem bombardeados soldados ucranianos xingam russos

O Anonymous é um coletivo descentralizado que se formou em 2003 que é conhecido por usarem a máscara do soldado britânico que inspirou o protagonista de “V de Vingança”. Guiado pelo hackativismo, eles entendem a ação hacker como uma forma de ativismo político e social. Depois de um hiato, o grupo voltou à ativa com a divulgação uma suposta ação judicial contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusado por estupro e abuso sexual.

No Brasil, o Anonymous ficou conhecido por divulgar, em 2020, supostos dados do presidente Jair Bolsonaro, de seus filhos e de integrantes do governo brasileiro como a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

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