Prefeitura de Palhoça deve entrar com pedido de retirada dos moradores de ocupação
Conforme a Procuradoria Geral de Palhoça, o local é insalubre e sem condições de ser habitável
• Atualizado

Após conflito na ocupação Carlos Marighella, no bairro Guarda do Cubatão, em Palhoça, na madrugada desta quarta-feira (11), o município deve entrar com pedido para que os moradores desocupem o prédio o mais rápido possível. Conforme o Procurador Geral de Palhoça, Luciano Dalla Pozza, o local é insalubre e sem condições de ser habitável.
“O município está trabalhando através da Defesa Civil que realizou duas vistorias e elaborou relatório demonstrando a precariedade da ocupação e os riscos às famílias que lá estão. O local é insalubre, sem condições de habitabilidade, com riscos de choque elétrico, quedas”, explicou o procurador.
Ainda segundo a procuradoria, a desocupação deve acontecer com o apoio das forças de segurança e da Secretaria de Assistência Social do município. Na tarde desta quarta-feira (11), a prefeitura deve realizar o pedido e agendar uma reunião para demonstrar a urgência do caso.
“Pretendemos protocolar a ação e agendar uma reunião com o magistrado para demonstrar a urgência do caso, afirmou Luciano Dalla Pozza.
No total, são cem famílias da região que ocupam o local. De acordo com o membro da ocupação, Filipe Bezerra dos Santos, as pessoas entraram no prédio na última quinta-feira (05), com a reivindicação por moradia e por dar uma função social ao terreno que está abandonado.
Veja também: PM e ocupação Carlos Marighella passam por conflito na madruga desta quarta
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