‘Gás do Povo’ vai fazer recarga gratuita de botijões; veja quando começa

O Programa “Gás do Povo”, que deve substituir o Auxílio Gás, vai fazer recargas gratuitas de botijões para as famílias brasileiras. Entenda quando começa este serviço e quem pode recebê-lo.

O programa sancionado em outubro, anunciado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), visa atender 15,5 milhões de famílias até março de 2026.

Quem pode receber o serviço?

O Programa “Gás do Povo” deve atender as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais, o CadÚnico, com renda igual ou inferior a meio salário mínimo (R$ 759).

Cada família, selecionada pelo governo, irá receber um botijão de gás de cozinha (GLP) de 13 kg, que poderá ser retirado após a apresentação do cartão do Bolsa Família ou do cartão da Caixa Econômica Federal, nos lugares de revendas credenciadas.

O número de botijões anuais dependerá da composição familiar:

• Famílias de 2 a 3 pessoas: até 4 recargas por ano, válidas por 3 meses cada;
• Famílias com 4 ou mais pessoas: até 6 recargas por ano, válidas por 2 meses cada.

O serviço é gratuito e não poderá receber cobranças adicionais, exceto em casos de frete de entrega e vasilhame vazio.

Além disso, é necessário que o CadÚnico das famílias esteja com atualização de até 24 meses, para que o benefício não seja cancelado.

Quando começa?

O programa de recarga gratuita dos botijões começará na próxima segunda-feira (24) e, no primeiro momento, apenas algumas capitais receberão o serviço.

Mais de 1 milhão de famílias brasileiras farão parte do programa na primeira etapa, das capitais: Salvador (BA), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Recife (PE), Teresina (PI), Natal (RN), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP).

Segundo o MME, o novo modelo do programa se faz mais eficaz do que o antigo. “Esse avanço torna o benefício mais eficaz, reduz fraudes e garante que o recurso chegue exatamente onde deve chegar: na recarga do botijão utilizado no dia a dia das famílias”, explica.

O Programa conta com a fiscalização do ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Caixa e do próprio MME.

De acordo com o governo, o programa também tem o objetivo de reduzir os acidentes e a pobreza energética.

“Os indicadores ainda são alarmantes sobre as pessoas que não conseguem cozinhar com segurança. Isso afeta a saúde de mulheres e crianças, com fuligem e queimaduras”, afirmou o governo.

*Com informações do SBT News.

*Estagiária sob supervisão.

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