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Mudanças

Fenômeno La Niña está chegando ao fim?

Essa fase é considerada fraca, mas já está afetando bastante o clima

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem: NOAA / MetSul
Imagem: NOAA / MetSul

O fenômeno climático La Niña continua afetando o clima ao redor do mundo, e no Brasil, tem provocado mudanças no tempo, como variações nas temperaturas e nas chuvas. De acordo com a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) dos Estados Unidos, as águas do Pacífico Equatorial Central-Leste estão mais frias do que o normal, o que caracteriza a fase de La Niña. Essa fase é considerada fraca, mas já está afetando bastante o clima.

La Niña já dura três meses e tem trazido mais chuvas para o Nordeste do Brasil, mas também causou longos períodos de seca e calor intenso no Sul, principalmente no Rio Grande do Sul, afetando a agricultura. As plantações de soja e milho sofreram perdas devido ao clima seco. A NOAA observou que, até agora, as águas do Pacífico estiveram mais frias por nove semanas seguidas, com a maior intensidade do fenômeno registrada entre o final de dezembro e início de janeiro.

A boa notícia é que as águas do Pacífico estão começando a voltar para um estado mais neutro, o que pode indicar o fim de La Niña. No entanto, o fenômeno pode continuar por mais algumas semanas, com possibilidade de neutralidade até o final de março.

As previsões para os próximos meses mostram que a probabilidade de La Niña está diminuindo, enquanto as chances de neutralidade ou até El Niño (outro fenômeno climático) aumentam ao longo de 2025. Para o próximo trimestre, a chance de La Niña é de 34%, enquanto a probabilidade de um cenário neutro é de 66%.

O que é o Fenômeno La Niña?

La Niña é um fenômeno que ocorre quando as águas do Pacífico Equatorial Central e Oriental ficam mais frias do que o normal. Essa mudança nas temperaturas afeta os ventos e as chuvas, alterando o clima em várias partes do mundo.

No Brasil, os efeitos de La Niña são diferentes em cada região. No Sul, o fenômeno traz menos chuvas e mais seca, o que prejudica a agricultura. Já no Nordeste e Norte do país, há um aumento na quantidade de chuvas. Mesmo nas áreas mais secas, podem ocorrer eventos climáticos extremos, como enchentes e inundações.

Além das chuvas, La Niña também influencia as temperaturas. No Sul do Brasil, ela traz mais massas de ar frio, mas também aumenta o risco de ondas de calor muito fortes. Globalmente, o fenômeno tende a diminuir a temperatura média do planeta, mas, com o aquecimento global, um evento forte de La Niña pode causar mais impacto do que os eventos de El Niño.

*Com informações de MetSul

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