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Clima tenso!

2024 deve ter chuvas, frio intenso e ondas de calor; entenda

A meteorologista Estael Sias explica que o centro-oeste e o sudeste do Brasil terão novas ondas de calor até fevereiro

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Fotos: Mycchel Legnaghi, @saojoaquimonline.com.br | Pixabay
Fotos: Mycchel Legnaghi, @saojoaquimonline.com.br | Pixabay

O ano de 2023 registrou o aquecimento mais acelerado do planeta Terra. Foi o ano mais quente da história. O Oceano Pacífico está 2ºC acima do normal e nos leva a enfrentar as consequências de uma super El Niño. Estiagem no nordeste e norte do país e a maior tragédia climática do Rio grande do Sul, em setembro. Apenas 70 dias depois, novos temporais afetaram mais de 700 mil gaúchos em 221 cidades.

O ápice do aquecimento do Pacífico deve ocorrer neste mês de janeiro. A meteorologista Estael Sias explica que o centro-oeste e o sudeste do Brasil terão novas ondas de calor até fevereiro. E que o El Niño seguirá trazendo um cenário nada animador.

“Pode trazer, especialmente no outono, novo período de risco de chuva excessiva e de cheias que podem impactar a vida dos gaúchos, principalmente, mas o segundo semestre de 2024 começa sob neutralidade, sem El Niño, sem La Niña”, conta a especialista.

Há possibilidade de resfriamento das águas do Pacífico e com isso o fenômeno Lá Niña passaria a influenciar o clima a partir da primavera. Crescerá o risco de episódios de frio intenso no inverno de 2024. E mais: teremos a volta da estiagem no Sul do país entre a primavera deste ano e o verão de 2025.

“O cenário anterior, o histórico de 2024, ainda será de bastante chuvas, rios cheios, açudes, arroios cheios, haverá um armazenamento de água prévio antes da chegada da La Niña. Então, os impactos não devem ser tão marcantes nesse começo”, explica a meteorologista.

Na avaliação da especialista, 2023 ensinou aos brasileiros que os eventos climáticos podem ser previstos com antecedência, e que as autoridades precisam melhorar os meios de comunicação de alertas.

“A população precisa entender a diferença de um fenômeno para outro para saber como agir e precisa estar previamente Preparada, treinada para reagir de forma organizada e que consiga, de fato, se proteger”, diz Estael Sias.

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