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Menina de três anos que nasceu com metade do coração precisa de ajuda para cirurgia

A campanha arrecada valores para cobrir custos de duas cirurgias já feitas e de uma terceira cirurgia que ainda menina precisa fazer.

• Atualizado

Renato Becker

Por Renato Becker

Clarinha. Foto: Redes Sociais, Reprodução
Clarinha. Foto: Redes Sociais, Reprodução

“Meio coração para uma vida inteira de amor”. Essa é a descrição do perfil criado nas redes sociais por Bárbara Cavilha e Evandro Curbani, que promovem uma campanha de arrecadação de recursos para realizar a terceira cirurgia que a filha Clara Curbani, de três anos, precisa fazer devido à Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE). A SCHE é uma cardiopatia congênita que faz com que somente metade do coração do bebê se desenvolva.

A família de Blumenau, no Vale do Itajaí, precisa arrecadar R$ 400 mil para cobrir custos de duas cirurgias já feitas e de mais uma que ainda precisar ser realizada. Até o momento, a campanha já arrecadou quase metade do valor, mas ainda falta pouco mais de R$ 209 mil. O valor será utilizado para cobrir os custos da equipe médica. A família recebe as doações pelas contas bancárias, por transferência via Pix, ou pela vaquinha virtual.

“Ela só tem meio coração, o lado esquerdo não desenvolveu e, infelizmente, as crianças que nascem com isso e não operam, morrem em questão de horas,” conta a mãe Bárbara, que recebeu o diagnóstico quando ainda estava grávida da filha.

Foto: Arquivo Pessoal | Cedido

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Expectativas de vida

A mãe confessa que foi muito difícil saber que as expectativas para que a filha sobrevivesse eram pequenas. “Quando a gente teve o diagnóstico da minha filha, foi um diagnóstico de morte. Eu, grávida, foi falado que ela infelizmente viria a óbito porque é uma cirurgia muito difícil”, afirma.

Até que Bárbara conheceu pela internet uma mãe que fazia o tratamento para a mesma síndrome da filha em São Paulo. Ela, então, indicou uma equipe médica especializada, que poderia operar a bebê quando nascesse, para ter mais chances de sobreviver. A família conseguiu ir para o outro estado e ter menina com essa equipe especializada, onde fez a primeira cirurgia ao nascer, ficando internada por cinco meses.

Foto: Arquivo Pessoal | Cedido

Corrida contra o tempo

Clarinha, como é carinhosamente chamada pela família e nas redes sociais, já passou por duas cirurgias, mas agora precisa de um terceiro procedimento cirúrgico. “Essa cirurgia serve para adaptar, agora que ela cresceu, o coração, o pulmão, e oxigenar o sangue”.

Bárbara explica que a filha precisa operar, de preferência, entre janeiro e fevereiro do próximo ano, porque como a menina está bem de saúde, no peso adequado e com os órgãos funcionando normalmente, a cirurgia tem menos riscos.

“A Clarinha tem uma vida normal. A única coisa que a gente vai com muito mais com frequência é ao médico, a cardiologista, fazer exames e medicações,” conta a mãe, que ouve de pessoas que se surpreendem ao saber que a criança tem uma cardiopatia congênita.

“Hoje ela corre, ela brinca, ela pula, é claro, a Clarinha ela fica muito mais cansada do que o normal, ela fica com a boquinha roxa, unha roxa” explica Barbara. Clara teve uma parada cardiorrespiratória de vinte e seis minutos, mas não ficou com sequelas, a mãe conta que a recuperação da filha surpreendeu muito a todos.

Segundo Bárbara, a família se considera muito reservada, mas está divulgando a história da filha para que mais mães e pais possam descobrir a síndrome e terem mais possiblidades de superação. A família chegou a entrar na Justiça para que o plano de saúde cobrisse o valor das intervenções, mas não pode dar mais detalhes sobre o caso por se tratar de uma questão judicial que ainda está tramitando.

Veja as redes sociais da Clarinha (@coracaodeclara)


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