PM explica encerramento do uso de câmeras corporais em SC

O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), Aurélio José Pelozato da Rosa, esclareceu, durante participação no telejornal SCC Meio-Dia desta sexta-feira (22), o encerramento do uso de câmeras corporais por policiais no Estado. “Não é um problema de contrato, com a empresa, ou fornecedor”, ressaltou.

A Polícia Militar de Santa Catarina foi pioneira no uso de câmeras corporais nas fardas. O equipamento começou a ser utilizado em 2019, com o intuito de trazer mais segurança ao policial e mitigar impactos mais agressivos, tanto por parte da PM quanto do criminoso.

Entretanto, em setembro de 2024, a corporação anunciou que iria abandonar o uso. De lá para cá, inúmeros questionamentos foram levantados quanto à decisão da corporação.

Fim do uso de câmeras corporais não tem relação com empresa fornecedora

O comandante-geral da PMSC explicou que não há qualquer ligação com a qualidade das câmeras ou com a empresa fornecedora.

“Na origem do projeto, se estabeleciam alguns objetivos: um deles era que o nível de agressividade do criminoso contra o policial reduziria, isso não foi comprovado”, justificou Pelozato.

“É importante deixar claro aqui que não há relação nenhuma com contrato, com empresa fornecedora, com manutenção. Nós não encerramos esse projeto, ele está em descontinuidade”, acrescentou o comandante-geral.

“Nossas equipes continuam estudando para ver o que disponibilizar para o policial e para o cidadão”, enfatizou o PM.

“Nós queremos investir em dispositivos chamados “não letais”. […] Eu tenho uma arma de fogo aqui na cintura, um torniquete, mas nós queremos ter na cintura dispositivos que salvem vidas. Por exemplo, um gás pimenta, um dispositivo eletrônico de controle, um bastão retrátil. Então, são dispositivos que podem salvar vidas”, finalizou Aurélio José Pelozato da Rosa.

Confira a entrevista completa no SCC Meio-Dia

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