NOAA divulga retorno do La Niña; fenômeno deve impactar clima no Brasil
A confirmação feita nesta quinta-feira (09), indica que o fenômeno está em sua fase inicial
• Atualizado
O fenômeno climático La Niña deve voltar a ocorrer em 2025, de acordo com a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA). A confirmação feita nesta quinta-feira (09), indica que o fenômeno está em sua fase inicial.
A NOAA observou anomalias nos ventos da atmosfera e no comportamento da temperatura das águas do Pacífico Equatorial, características típicas de La Niña. A previsão é de que este evento seja mais curto e fraco, com duração entre três e cinco meses, em comparação ao evento anterior, de 2020 a 2023.
O evento de La Niña, embora mais breve, já começa a impactar as condições climáticas no Brasil. A MetSul Meteorologia projeta para janeiro uma redução da chuva no Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, onde há um risco de estiagem. Por outro lado, as chuvas devem ser mais intensas no Nordeste do país.
Os efeitos do fenômeno também podem afetar a agricultura, especialmente nas regiões do Sul, com possíveis perdas de produtividade em culturas como milho e soja devido à falta de chuva. A seca, embora ainda não seja grave, pode se agravar à medida que o fenômeno evolui.
O que é La Niña?
La Niña é um fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico Equatorial, o que altera os padrões de vento, precipitação e temperatura em várias partes do mundo. Em contraste com o El Niño, sua fase quente, La Niña tende a reduzir as chuvas no Sul do Brasil, enquanto favorece precipitações mais intensas no Norte e Nordeste.
*Com informações de MetSul Meteorologia
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