Internação involuntária de usuária em situação de rua é realizada em Blumenau
Desde 2003, ela era atendida pelos serviços de Assistência Social
• Atualizado
Uma mulher de 39 anos, que estava em situação de rua desde 2010, foi encaminhada ao hospital com o apoio dos serviços de Saúde e Assistência Social em Blumenau. Essa é a terceira internação involuntária realizada na cidade.
Desde 2003, ela era atendida pelos serviços de Assistência Social, com mais de 700 atendimentos em centros de acolhimento e serviços de abordagem social. No entanto, enfrentava dificuldades para concluir os tratamentos devido à dependência química e problemas de saúde.
Nos últimos anos, a situação da mulher se agravou, e a decisão pela internação involuntária foi tomada após diversas tentativas de tratamento sem sucesso. A usuária já havia passado por comunidades terapêuticas e outras internações, mas não concluiu os tratamentos. A Câmara Técnica de Saúde e Assistência Social, que avalia casos como esse, decidiu que a internação involuntária era a medida necessária para garantir o cuidado e a saúde da usuária.
O que é a internação involuntária?
A internação involuntária é uma medida adotada apenas quando todas as alternativas de tratamento e recursos extra-hospitalares já foram esgotados. Ela é realizada somente com laudo médico e tem como objetivo oferecer um tratamento humanizado para pessoas com dependência química ou transtornos mentais..
Esse tipo de internação é regulado por lei e deve ocorrer em ambiente hospitalar, não em comunidades terapêuticas. Além disso, o tempo de internação não pode ultrapassar 90 dias. Durante esse período, os pacientes recebem cuidados médicos, sociais, psicológicos e ocupacionais.
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