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Curiosidade

Entenda como a Força Aérea intercepta aeronaves

Umas das ações de interceptação é no espaço aéreo da terra Yanomami

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Sgt johnson / Força Aérea Brasileira
Foto: Sgt johnson / Força Aérea Brasileira

A Força Aérea Brasileira (FAB) atua para interceptar aeronaves em espaço aéreo brasileiro. Segundo a FAB, um dos exemplos é ação para impedir o tráfego irregular na Terra Indígena Yanomami, por meio das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA).

As ações são estabelecidas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), a fim de identificar tráfegos ilícitos e proteger a soberania do Brasil.

Entenda como funciona

Inicialmente, é realizado um Reconhecimento à Distância (RAD), quando o piloto da aeronave interceptadora capta imagens e informações básicas, como matrícula e tipo do avião interceptado. Com base nesses dados, é checada sua regularização. Em sendo necessário, é realizada a Interrogação (ITG) por meio de contato via rádio e sinais visuais.

Posteriormente, caso seja necessário, seguem-se as medidas de intervenção, que consistem na determinação para que a aeronave modifique sua rota e realize pouso obrigatório em aeródromo determinado pela defesa aérea. Se, ainda assim, não houver colaboração, após autorização da autoridade competente, é realizado o Tiro de Aviso (TAV), de forma visível, a fim de que a aeronave cumpra as determinações em vigor.

Na hipótese do insucesso desses procedimentos, a aeronave será considerada hostil, e estará sujeita ao Tiro de Detenção (TDE), no intuito de impedir a progressão do seu voo.

Além do piloto e da aeronave interceptadora, há vários outros meios e pessoal envolvidos: os controladores de tráfego aéreo, que, com a visualização das imagens radar, são capazes de identificar as aeronaves de interesse; as aeronaves E-99, que funcionam como radares no ar; os R-99 com sua poderosa capacidade de reconhecimento de alvos; e os militares que atuam na segurança e defesa, por meio das Medidas de Controle de Solo (MCS).

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