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Elefante-marinho Frida, de 180 kg, é devolvido ao mar em Florianópolis

Frida viajou de Salvador para Florianópolis para poder ser solto

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: R3 | Cedido
Foto: R3 | Cedido

Nesta sexta-feira (02), o elefante-marinho-do-Sul (Mirounga leonina), que veio da Bahia para ser solto mais próximo das colônias reprodutivas da espécie, foi devolvido ao mar.

A soltura de Frida, como o elefante-marinho é chamado, foi embarcada próximo à Ilha do Xavier, em Florianópolis, e contou com o apoio do Instituto Mamíferos Aquáticos (IMA), que reabilitou o animal, a Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina e o Ibama.

“Agradecemos a todos da equipe que se disponibilizaram para cuidar da Frida durante esses dias em que esteve conosco aqui na R3 Animal. Foi uma experiência engrandecedora que vai marcar nossas vidas para sempre”, se manifestou a equipe da R3 Animal.

Veja vídeo da soltura:

Resgate

A Frida é juvenil, e foi resgatada pelo Instituto Baleia Jubarte em uma praia do litoral baiano em fevereiro. Desde então, ficou em reabilitação sob a responsabilidade do Instituto Mamíferos Aquáticos.

Como a presença de animais dessa espécie no Nordeste é algo incomum, pois as colônias reprodutivas mais próximas estão localizadas na região patagônica da Argentina, o IMA solicitou apoio à R3 Animal para que a Frida fosse transferida para Florianópolis, para ser solta mais próximo às colônias de origem.

Ela deu entrada na reabilitação no Instituto Mamíferos Aquáticos pesando 64 quilos, e agora está pesando 180 quilos. Ela mede cerca de 1,80 metros. Se alimenta de 8 quilos de peixe por dia, sendo 2 quilos de peixe quatro vezes ao dia. No espaço da R3 Animal ela ficou em um recinto específico para pinípedes, com piscina com água salgada.

Sobre a espécie

O elefante-marinho-do-Sul é o maior dos pinípedes, como os lobos-marinhos, leões-marinhos e focas. Possui distribuição nas ilhas subantárticas e na região patagônica, onde se reproduzem. A presença da espécie no litoral Sul é ocasional.

Nesta época do ano, é possível que saiam de suas colônias reprodutivas da Argentina, na Península de Valdez, e se dirijam ao Norte. O nome popular se dá por conta das narinas bem desenvolvidas nos machos adultos, lembrando uma tromba de elefante.

Os machos podem chegar a 5 metros de comprimento, pesando 4 toneladas e as fêmeas nunca alcançando mais do que 2,5 metros, com peso de 400 kg. Costumam se alimentar de lulas e peixes.

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