Professores de universidades federais decidem encerrar greve
Professores e servidores técnico-administrativos da Educação Básica, Profissional e Tecnológica também decidiram encerrar greve
• Atualizado
Neste domingo (23), professores das universidades federais decidiram pelo encerramento da greve que iniciou há 69 dias. Para o SBT News, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) informou que a maioria das instituições filiadas optaram por encerrar a paralisação e retomar as atividades.
Segundo o Andes, foram 33 votos a favor do encerramento da greve e 22 contrários. Contudo, o retorno às aulas dependerá de decisão interna de cada instituição.
Professores e técnicos da Educação Básica encerram greve
Professores e servidores técnico-administrativos da Educação Básica, Profissional e Tecnológica aceitaram, no sábado (22), a proposta do governo federal para encerramento da greve nas escolas, que começou há mais de 2 meses. A paralisação será suspensa após as assinaturas dos termos de acordo entre o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e o governo.
Para os docentes da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, o governo propôs a reestruturação da remuneração com dois reajustes salariais – um em 2025, outro em 2026.
Haverá também a liberação do controle de frequência dos magistrados e a revogação da ampliação da carga horária semanal dos professores em sala de aula, que havia sido feita em 2020. A categoria alega que tal medida impedia a dedicação dos docentes para atividades de pesquisa e extensão.
Dentre outros pontos, ficou acordado ainda que o MEC irá articular, junto ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, posição favorável para o fim dos recursos nas demandas judiciais em processos para concessão de reconhecimentos de saberes e competências (RSC) aos aposentados e pensionistas, além de regras padronizadas nacionalmente para a progressão docente.
Por sua vez, para os técnico-administrativos em educação, o governo propôs a recomposição salarial de 9% em 2025 e 5% em 2026.
Outros pleitos da categoria também foram propostos pelo governo, como: a redução do intervalo de tempo para avanço na carreira, de 18 para 12 meses; a implantação do RSC; a aceleração da progressão do servidor por capacitação, que se dará a cada 5 anos; e a mudança do parâmetro do piso salarial.
Outro gesto do governo para o setor da educação foi feito no início do mês, quando o MEC anunciou investimento de R$ 5,5 bilhões de recursos federais, como parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), com a melhoria da infraestrutura dos campus e hospitais universitários, incluindo 10 novos campis e 8 novos hospitais.
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