Cem tainhas são soltas em lago artificial em Florianópolis
A ação faz parte de uma pesquisa focada na criação de tainhas e robalos.
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Neste sábado (08), ocorreu a soltura de cem tainhas no lofo artificial do Sapiens Parque, em Florianópolis. A ação faz parte de uma pesquisa focada na criação de tainhas e robalos. As 100 tainhas nasceram no Laboratório de Piscicultura Marinha LAPMAR/UFSC.
O estudo tem como objetivo principal avaliar a viabilidade da criação de peixes marinhos em ambientes controlados e de baixa salinidade, bem como entender melhor os aspectos biológicos e comportamentais desta espécie em tais condições.
Estudo das tainhas no lago artificial
A tainha, um peixe amplamente consumido no Brasil, possui grande importância econômica social e cultural para Santa Catarina. Na capital, Florianópolis, uma lei municipal tornou a tainha o peixe símbolo da cidade pelo contexto histórico da espécie. O projeto de pesquisa envolverá o monitoramento de indicadores zootécnicos das tainhas, a análise da qualidade da água e a avaliação das práticas de alimentação e manejo das tainhas.
Especialistas ligados a aquicultura e a pesca participarão ativamente do estudo, garantindo uma abordagem multidisciplinar e abrangente. A Secretaria da Aquicultura e Pesca em parceria com a FAPESC está elaborando um edital direcionado a instituições de pesquisa objetivando o desenvolvimento de tecnologias eficientes de criação de peixes marinhos.
O secretário de Estado da Aquicultura e Pesca, Tiago Bolan Frigo, destaca a importância de parcerias com instituições de pesquisa, universidades e o setor privado para o sucesso do projeto que colocará Santa Catarina na vanguarda da aquicultura marinha.
“O nosso objetivo é usar a estrutura do Sapiens Parque que é um centro tecnológico e de inovação para incentivar e valorizar a nossa tainha que é o peixe símbolo da pesca catarinense. Nossa secretaria em parceria com a Fapesc já vem estudando os parâmetros populacionais da tainha em um projeto coordenado pela Udesc. Agora, vamos avançar ainda mais nos estudos em água de baixa salinidade, neste caso no lago artificial do Sapiens Parque. No futuro queremos usar o local para servir de visitação e interação da sociedade com a nossa cultura”, reforçou o secretário Tiago Bolan Frigo.
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