Doar vacinas aos países pobres não deve ser esmola piedosa, diz Papa
O pontífice também afirmou que a ciência deve ser "para o bem comum" de todos
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Em audiência realizada na segunda-feira (18), o Papa Francisco voltou a cobrar os países mais ricos para ajudar as nações menos desenvolvidas nas situações médico-sanitárias. O pontífice também afirmou que a ciência deve ser “para o bem comum” de todos.
“Isso vale, por exemplo, para as vacinas: é urgente ajudar os países que têm menos, mas é preciso fazer com planos de longo prazo, não motivados apenas pela corrida de deixar as nações ricas mais seguras. Os remédios precisam ser distribuídos com dignidade e não como esmola piedosa”, disse Francisco.
Ele ainda ressaltou que o centro da cura deve ser “colocar a pessoa, sem esquecer da importância da ciência e pesquisa”. “A cura sem a ciência é em vão, como a ciência sem a cura é estéril. As duas coisas andam juntas, e só juntas fazem da medicina uma arte, uma arte que envolve cabeça e coração.”
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