Consumo e comercialização de moluscos são suspensos na Grande Florianópolis
A Cidasc realizará novas análises para monitorar a situação
• Atualizado
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) emitiu um comunicado informando a suspensão da retirada, consumo e comercialização de moluscos bivalves em diversas localidades do estado. A medida foi adotada após a detecção de níveis elevados da ficotoxina ácido okadaico, substância que pode causar sérios problemas de saúde em humanos.
As áreas afetadas incluem Maciambu e Enseada do Brito em Palhoça, além de Freguesia do Ribeirão, Costeira do Ribeirão, Caieira da Barra do Sul e Taperinha em Florianópolis. Em Praia do Cedro e Pontal (Palhoça), a restrição se aplica apenas a mexilhões, vieiras e berbigões, não afetando as ostras.
A decisão, implementada desde sexta-feira (12), baseou-se em análises que identificaram concentrações acima dos limites legais da substância tóxica. A Cidasc realizará novas análises para monitorar a situação, garantindo a segurança da população.
Pedro Mansur Sesterhenn, coordenador estadual da Sanidade de Animais Aquáticos da Cidasc, alertou para a influência de correntes de água fria do sul do país, favorecendo a proliferação de microalgas em Santa Catarina. Autoridades e produtores locais devem estar atentos a este fenômeno.
Novas coletas serão feitas para monitorar as áreas de produção, e a liberação das áreas afetadas dependerá dos resultados das análises. Em caso de sintomas após o consumo de moluscos contaminados, recomenda-se buscar atendimento médico imediato e informar as autoridades de saúde municipal.
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