Vacina bivalente contra Covid-19 começa a ser aplicada nesta segunda
Vacinas, que protegem também contra a Ômicron, vão começar a ser aplicadas em grupos prioritários
• Atualizado
A campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil começa nesta segunda-feira (27). Nesta primeira fase, pessoas do grupo de risco serão vacinadas com o reforço do imunizante bivalente da Pfizer. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina promete aumentar a proteção contra as cepas já identificadas do coronavírus, incluindo a variante Ômicron.
Conforme divisão do Ministério, a primeira fase de vacinação prioriza pessoas de 70 anos ou mais, imunocomprometidas, quilombolas, indígenas e ribeirinhos. Já na segunda fase, pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na terceira, gestantes e puérperas, na quarta profissionais da saúde e na quinta e última fase pessoas com deficiência permanente.
Confira o cronograma divulgado pelo Ministério da Saúde:
– Etapa 1 – a partir de 27 de fevereiro
Vacinação contra Covid-19 (reforço com a vacina bivalente)
(estimativa populacional: 52 milhões)
Público-alvo:
- Pessoas com maior risco de formas graves de Covid-19;
- Pessoas com mais de 60 anos;
- Gestantes e puérperas;
- Pacientes imunocomprometidos;
- Pessoas com deficiência;
- Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP);
- Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
- Trabalhadores e trabalhadoras da saúde.
– Etapa 2 – março
Intensificação da vacinação contra Covid-19
Público alvo:
- Toda a população com mais de 12 anos.
– Etapa 3 – março
Intensificação da vacinação de Covid-19 entre crianças e adolescentes
Público alvo:
- Crianças de 6 meses a 17 anos.
Estratégias e ações: Mobilizar a comunidade escolar, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio com duas semanas de atividades de mobilização e orientação; comunicar estudantes, pais e responsáveis sobre a necessidade de levar a Caderneta de Vacinação para avaliação.
Esquema vacinal
Para receber o imunizante bivalente, a pessoa precisa ter tomado pelo menos duas doses do esquema primário, com a vacina monovalente. Além disso, a última dose deve ter o intervalo de no mínimo quatro meses.
Segundo o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, a aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. “Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos uma melhor resposta”, disse ele.
Leia Mais
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO