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Vacinação

Santa Catarina vacinou 797 adolescentes com vacina não recomendada

Em coletiva, o ministro da Saúde explicou a recomendação de não se vacinar nenhum adolescente de 12 a 17 anos sem comorbidades com nenhuma vacina

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Prefeitura de Criciúma | Divulgação
Foto: Prefeitura de Criciúma | Divulgação

Em coletiva realizada nesta quinta-feira (16), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu para que estados e municípios sigam a recomendação do Programa Nacional de Imunização (PNI) em relação à aplicação de vacina em adolescentes de 12 a 17 anos de idade sem comorbidades. 

Os impasses entre as decisões dos estados e municípios e o Ministério da Saúde surgiram após a pasta publicar, na última quarta-feira (15), uma nota técnica orientando a suspensão da aplicação de vacina neste grupo. Mesmo após a recomendação, algumas unidades federativas anunciaram que irão manter a vacinação em adolescentes de 12 a 17 anos de idade sem comorbidades, uma vez que o estágio já está avançado.

O ministro também afirmou que a vacinação de jovens começou antes do prazo estabelecido pelo Ministério da Saúde. “Quero a colaboração dos secretários de saúde para seguirem as recomendações da Anvisa”, afirmou Queiroga. 

Por conta da lei e da autorização da ANVISA, o programa incluiu os adolescentes nessa perspectiva de imunização prioritária e incluiu os sem comorbidades.

O NHS sustentou a vacina nos adolescentes, deixando apenas os com comorbidades e com esse aspecto todo foi decidido restringir.

“Cerca de 1.500 adolescente apresentaram efeitos adversos, o que em um contexto de 3 milhões de pessoas não é muito, mas temos que ficar atentos para darmos as respostas”, disse Queiroga.

Já o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, informou que qualquer reação que não esteja prevista da bula do imunizante foi definida em graves e não graves. Cerca de 93% dos efeitos adversos que foram relatados são considerados erro de imunização.

Dessa forma, a determinação é que aqueles sem comorbidades parem com a primeira dose da pfizer, os que possuem comorbidades completam o esquema conforme previsto na lei e aqueles que tomaram as vacinas que não estavam previstas, o Ministério da Saúde deve acompanhar.


Vacinação em adolescentes de 12 a 17 anos

O Ministro da Saúde também explicou a recomendação de não se vacinar nenhum adolescente de 12 a 17 anos sem comorbidades com nenhuma vacina. O recuo é válido até que sejam investigados os casos de efeitos adversos com aqueles imunizados com Pfizer, que não são a maioria. Para jovens da mesma faixa etária, com comorbidades, a recomendação é que se vacinem apenas com o imunizante aprovado para o grupo.

Uma tabela com o número de doses de imunizantes diferentes da Pfizer aplicadas no grupo pelo país foi apresentada, e que teriam ligação aos efeitos adversos em adolescentes. Em Santa Catarina, foram 797 doses “erradas”.

Santa Catarina foi um dos estados que menos vacinou adolescentes com outras marcas, mesmo assim, 353 adolescente foram vacinados com a AstraZeneca, 420 com a Coronavac e 24 Jassen.


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