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Imunização

Ministro da Saúde prevê vacinação de grupo prioritário até setembro

Marcelo Queiroga admitiu atraso na imunização, mas criticou a contagem de doses já ofertadas.

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Imagem ilustrativa. Foto: Mauricio Vieira | Secom
Imagem ilustrativa. Foto: Mauricio Vieira | Secom

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (21) que pessoas do grupo prioritário devem ser imunizadas até setembro deste ano. Segundo o Plano Nacional de Imunização (PNI), a previsão é que os 77,5 milhões de brasileiros, cerca de 35% da população, fossem vacinados em maio. 

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Até a última terça-feira (20), apenas 9 milhões já tomaram as duas doses da vacina contra Covid-19.  “O processo tem ocorrido de forma cada vez mais célere e vamos, se continuar nesse ritmo, até setembro atingir a imunização da população prevista no PNI. O objetivo é que ocorra antes”, disse, em coletiva de imprensa. 

Questionado sobre o atraso na imunização, Queiroga pediu que parassem de ver “só problema” e de “contar dose de vacina”. “Porque, na realidade, a gente está aqui é pra dar solução. Fica com essa coisa de contando doses de vacina. Vamos vacinar a população brasileira. Estamos aqui trabalhando e vocês são testemunhas disso”, completou.

Kit intubação 

Segundo o minsitro da Saúde, a Espanha vai doar 80 mil itens do “kit intubação” para o Brasil, com previsão de chegada na próxima semana. O médico agirmou ainda que o governo irá fazer um pregão nacional e internacional para tentar abastecer os estoques de medicamentos nas unidades de saúde. 

“Estamos trabalhando na prospecção desses insumos, seja no Brasil ou no exterior, de tal sorte que não haja um desabastecimento no mercado. A minha opinião é que a fase mais crítica em relação a kits de intubação e oxigênio estamos muito próximos de vencer”, afirmou.

Novo coquetel

Na última terça-feira (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial, em caráter experimental, de um conquetel contra a Covid-19. O medicamento é composto é composto por casirivimabe e imdevimabe, remédios já utilizados nos Estados Unidos. 

Queiroga afirmou que o novo coquetel ainda precisa passar por outros testes antes de ser disponibilizado no Sistema Único de Saúde e disse que os dados são preliminares.

“Ainda aguardamos por dados definitivos. Há cientistas que defendem que esse medicamento pode incentivar variantes novas do vírus. Isso deve ser feito com muita cautela”.

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