Talentos da casa #4 – DANIEL BIFE
O homem de uma banda só
• Atualizado
Meu povo e minha pova, com vocês estão? (imagino que agora vocês perguntam como eu estou)
Eu não estou tão bem, não consegui fazer um café e um pão com manteiga. Coloquei a água, que caia com rapidez, de dentro da torneira branca, no meu velho bule, todo descascado, liguei o fogão, abri a geladeira, peguei a manteiga, abri as folhas de alumínio da gordura animal, me lembrei do fogão ligado, coloquei o bule, lembrei que tinha que mandar uma mensagem, peguei meu celular, com a tela quebrada, esqueci da manteiga, a agua ferveu, peguei o pão, esqueci do celular…
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E assim foi meu inicio de manha caótico.
Se eu não consegui fazer tudo isso ao mesmo tempo, imagine tocar vários instrumentos? Eu não consigo, mas o monstro Daniel Bife, consegue.
Início
Ao tocar seu violão na deliciosa cidade de Corupá, Dani, (me sinto íntimo) descobriu que seu foco era a canção. Entrou para escola de música e aprendeu a tocar, bateria, violão, tuba entre outros instrumentos.
Eu tenho a impressão que Daniel deve ter quebrado vários violões de seu pai enquanto aprendia a desenhar os acordes.
“Fui pegando o violão escondido do meu pai e depois aprendendo a tocar com aquelas revistinhas de cifras. Depois disso montei uma banda com meus primos”, disse Daniel
Estalo diferencial
Feito House, nosso querido Dani, um belo dia em um estúdio entediante, imaginou que daria pra tocar a bateria e o violão ao mesmo tempo, feito um estalo de genialidade do famoso médico.
Daniel saia por ai tocando com cantores e bandas, e sempre deixou aquele projeto de ser a banda de um homem só de cantinho, até que todos seus compromissos musicais acabaram e ele acreditou que poderia tocar esse projeto sozinho.
“Tive uma grande receptividade desde o início, por ser uma coisa inédita e super diferente, e meu maior orgulho foi sempre ser indicado e recomendado por quem me contrata, acabei criando uma corrente de contratantes enorme em eventos particulares, tanto que quase não faço barzinho, meus eventos são a grande maioria privados, como aniversários e casamentos“, explica.
ATÉ NA TERRA DO SOL NASCENTE
Nosso menino, que revirava o violão do pai, pra cima e pra baixo, chamou atenção de muita gente e tem como aliados as rádios de Corupá. Mas quem imaginaria que além disso, a maior emissora do Japão faria uma entrevista com nosso garoto e o vídeo renderia mais de 40 milhões de views?
Esses momentos foram tão cruciais que hoje ele vive do seu sonho e principalmente do seu talento.
“Não é fácil viver de música no Brasil, já sou mais de 20 anos vivendo exclusivamente da música, mas meu sonho é levar meu som ao máximo de pessoas possíveis, seja pelo show ONE MAN BAND, mas principalmente pelas minhas autorais, que modéstia parte acredito que tem potencial e qualidade para chegar ao topo“, diz.
Se o Daniel, consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo, ele é um cara extremamente ao contrário de mim, a onde minha cognição me fez queimar o pão e esquecer o bule ligado, até secar a água e queimar tão instrumento importante.
Dani, voa meu garoto e conte conosco.
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