Lula tropeça: “se tem uma profissão honesta, é a do político”
Argumento escorrega no contexto de que categoria precisar se eleger
• Atualizado
Nem o contexto é capaz de salvar por completo a mais nova declaração polêmica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que “se tem uma profissão honesta, é a do político”.
A declaração, feita durante a solenidade onde sancionou o acordo de 9% dos salários dos servidores públicos federais, deveria pesar como uma analogia pelo fato do político ter a cada quatro anos (menos senadores) que ser avaliado nas urnas, o que exige novo convencimento do eleitor, enquanto o presidente valorizava a contratação de servidores públicos.
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“O político vai pra rua, a mãe dele é xingada, ele é xingado. Muitas vezes o político merece ser xingado e todo mundo sabe disso. Mas quando você coloca todo mundo em um balaio, acontece sempre uma coisa pior”, afirmou Lula.
Mas o ponto alto da sequência de tropeços foi o de insistir no tema, quando sentenciou que “o político precisa aprender a se defender. Porque é normal criar a imagem que político é todo mundo ladrão. Isso está disseminado no meio do povo. Ele pode virar ladrão porque ele é ladrão, mas a profissão é o único concurso que a cada quatro anos você precisa refazer.“
Lula ainda persegue a mudança da imagem para grande parcela da população que ainda o relaciona à corrupção e à Operação Lava Jato, portanto forçou a barra.
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