Diretas do Azevedo: PM de 80 anos se habilita para o Escola Mais Segura e segue processo de impeachment de Volnei Morastoni

O Programa Escola Mais Segura, do governo do Estado, produziu uma procura de policiais militares com 80 anos de idade para participar da vigilância armada nos 1.053 estabelecimentos da rede estadual de ensino, principalmente em função dos R$ 4.1 mil, valor que os integrantes do Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública (CTISP) têm direito por exercer a função mensalmente.

O fato surpreende, até porque há vagas em aberto, mas a faixa etária não é contemplada pela Constituição Catarinense, que prevê a aposentadoria compulsória de servidores públicos aos 70 anos de idade.

O tenente-coronel Vilson Schlickmann Sperfeld, comandante da PM na região de Criciúma, explica que, para participar da seleção, o policial deverá passar por exames médicos e apresentar uma série de certidões negativas solicitadas pela corporação.

Processo de impeachment prossegue em Itajaí

A juíza juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso Terres, da Vara da Fazenda Pública de Itajaí, derrubou, nesta quarta (7), o mandado de segurança que havia concedido e manteve a continuidade da Comissão Processante na Câmara de Vereadores que analisa o pedido de impeachment do prefeito Volnei Morastoni (MDB) e do vice Marcelo Sodré (PDT).

A magistrada considerou que todos os requisitos legais foram cumprido na abertura da comissão, enquanto Morastoni alegava irregularidades e o cerceamento do direito de defesa.

O prefeito e o vice são acusados de manter o salário integral de Morastoni, entre outubro e novembro de 2022, quando o prefeito ficou afastado do cargo para tratamento de saúde, e enquanto Sodré estava no exercício do cargo, o que ambos dizem ser legal. O autor da denúncia, advogado Vilmar Hoepers, presidente da Associação de Moradores do Bairro Fazenda, argumenta que, com licença superior a 15 dias, Morastoni, que é médico por formação, deveria ter se afastado e solicitado o auxílio-doença do INSS.

Cabo de guerra na Capital

O Sintrasem rejeitou em assembleia, nesta quarta-feira (7), mais uma proposta do prefeito Topázio da Silveira Neto (PSD) para acabar com a greve, que afeta escolas, creches, postos de saúde e Upas, e traz enormes prejuízos à população.

O cabo de guerra estabelecido transformou em radical a posição do sindicato dos servidores depois que o Tribunal de Justiça declarou ilegal a paralisação, com multa de R$ 200 mil por dia de descumprimento.

A prefeitura prefere focar na cláusula financeira salarial, o que ignora outras demandas apresentadas pelo Sintrasem, como o piso salarial do magistério para os auxiliares de sala e a não contratação de organizaões sociais para tocar Upas.

De volta à sigla Brizolista

O ex-vereador de Florianópolis entre 2012 e 2016, Tiago Silva Mussi, que já foi secretário de Defesa do Consumidor de Florianópolis, diretor do Procon Estadual e candidato a deputado estadual conquistando 11.135 votos, em 2022, voltou ao seu primeiro partido, filiou-se ao PDT nesta quarta (7).

O ato foi comemorado nas hostes brizolistas, com direito a foto com o histórico ex-deputado Manoel Dias, secretário nacional do partido, e com o atual presidente, o deputado estadual Rodrigo Minotto.

Os líderes do PDT afirmaram que o objetivo é fortalecer o partido na Capital para as eleições de 2024.

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