Diretas do Azevedo: PT e Novo nacional põem SC nas prioridades para a campanha de 2024, e PP vai à Serra e ao Oeste
Partidos se mobilizam na antecipação do palanque eleitoral
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Em determinado momento da visita a Santa Catarina, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, discorreu sobre as cidades que o partido já governou (Blumenau, Joinville, Criciúma, Chapecó, Concórdia e Busque, entre outras), em um dos encontros na sede da Fecesc, em Florianópolis, durante os dois dias que esteve no Estado.
Gleisi corre o país para estabelecer estratégias para organizar a sigla para 2024, um teste que avaliará os primeiros dois anos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que interessas aos petistas de olho também na próxima eleição geral daqui a três anos e em cinco meses, por isso lembrou o feito de Décio Lima, presidente estadual do PT, que chegou pela primeira vez ao segundo turno da eleição ao governo.
Os segmentos de mulheres, jovens e de movimentos sociais foram a prioridade da presidente nacional do PT, que estava acompanhada da secretária Nacional de Organização do partido, Sônia Braga, e contou com o apoio das deputadas Luciane Carminatti e Ana Paula Lima.
Gleisi não esqueceu de enfatizar a importância que a Frente Democrática, que reúne partidos de esquerda e de centro, ajudou a eleger Lula.
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O Novo que precisa ser mais remoçado
O encerrar a agenda de três dias em Santa Catarina, o governador Romeu Zema, de Minas Gerais, lembrou, em Balneário Camboriú, que o Novo mudou, que já admite alianças, como o apoio de 10 partidos que estiveram com ele na reeleição em primeiro turno, em 2022, e que usará os recursos do Fundo Partidário, ao menos os rendimentos do que foi depositado nos últimos quatro anos.
O prefeito de Joinville, Adriano Silva, assim como Zema, garante que fica no partido, que não conseguiu eleger sete deputados federais no ano passado, portanto sequer tem tempo de rádio e TV se não estiver coligado com outras siglas.
Carta na manga 1
Quando se encontrou com o governador Jorginho Mello (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), com quem almoçou na Casa d’Agronômica, neste domingo (28), a deputada federal Julia Zanatta tinha um trunfo na manga.
A Comissão de Ética inicia processo nesta terça (30) contra deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) acusado de cometer violência política contra a parlamentar catarinense, quando escolherá o relator da representação do Partido Liberal.
Carta na manga 2
O tema é assédio, negado por Jerry, que pode perder o mandato pelo episódio do dia 12 de abril, quando se aproximou por trás de Júlia para reclamar da postura da catarinense durante uma reunião com o ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), o que constrangeu a deputada.
A dor de cabeça para Márcio Jerry não é só esta: a procuradora da República Raquel Branquinho, coordenadora do grupo contra violência de gênero do Ministério Público Eleitoral, viu indícios do crime de assédio previsto no art. 326-B do Código Eleitoral.
Que motivo, hein Crivella!
A Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro determinou a cassação do mandato do deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos), com uma multa de R$ 433 mil e que ele fique inelegível por oito anos, a contar a partir da eleição de 2020.
Da decisão da juíza Márcia Santos Capanema de Souza, cabe recurso, mas o que mais chama a atenção é o motivo da condenação: o ex-prefeito do Rio de Janeiro é acusado de criar um esquema no ano de 2020 com o objetivo de impedir a divulgação de reportagens sobre a situação da saúde na cidade, um caso ficou conhecido como Guardiões do Crivella.
PP na Serra, Meio-Oeste e Oeste
Nomes fortes do PP catarinense, o presidente licenciado do partido Silvio Dreveck, o presidente em exercício senador Esperidião Amin, o tesoureiro nacional do Progressistas Leodegar Tiscoski e a ex-deputada federal Angela Amin visitaram os municípios de Lages, Joaçaba e Concórdia, no fim de semana.
Segundo maior partido do Estado, o PP quer fazer bonito na eleição municipal, principalmente em cima da pauta conservadora e no apoio que deu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Entre os prefeitos visitados pela executiva estadual pepista estavam Juliano Polese, em exercício de Lages; Mauro Martini; de Herval do Oeste; Jaime Schmidt, de Erval Velho; Rene Antonio Modena, vice-prefeito de Ouro; Ivo Passos, vice-prefeito de Vargem, Gilmar Marco Pereira, do PSD, de Campos Novos; e o vice-prefeito de Abnon Batista, Cleiton Pitz.
O ex-deputado Ivan Ranzolin também participou do encontro na Serra Catarinense.
A culpa é do Moisés, diz Jorginho!
Na passagem por Tubarão, na sexta (26), no SC Levada a Sério + Perto de Você, o governador Jorginho Mello (PL) aproveitou estar na base eleitoral de Carlos Moisés (Republicanos) para dizer que o ex-governador é o culpado pela situação nas emergências dos hospitais públicos, ao afirmar que estava tudo uma “bagunça” deixada pelo antecessor.
Jorginho tem experiência política e sabe que, prestes a entrar no sexto mês de sua administração, este argumento vale cada vez menos, pois já decretou situação de emergência nos hospitais da Grande Florianópolis e as mudanças têm que acontecer rápido na lógica do lema cunhado por ele: “É pra chegar fazendo!”
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