Roberto Azevedo

O jornalista Roberto Azevedo tem 40 anos de profissão, 18 deles dedicados ao colunismo político. Na carreira, dirigiu equipes em redações de jornal, TV, rádio e internet nos principais veículos de Santa Catarina.


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Tecnologia contra a evasão

Diretas do Azevedo: Governo de SC promete mais conectividade no campo; e MPF vai investigar o Hospital Dia na Capital

Programa para ampliar a internet nas áreas rurais será lançado em dezembro

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Bruno Collaço/Agência AL
Bruno Collaço/Agência AL

A bancada do Oeste na Assembleia ouviu do secretário estadual Marcelo Fett (Ciência, Tecnologia e Informação), na foto, que o governo Jorginho Mello (PL) planeja, até o final do ano, um programa focado na ampliação da Internet no Estado. De acordo com Fett, que estava acompanhado pelo presidente Tarcísio Rosa (Celesc), e dos secretários Valdir Colatto (Agricultura), Estêner Soratto (Casa Civil) e Cleverson Siewert (Fazenda), a estatal e as demais pastas irão elaborar um diagnóstico das comunidades para levantar os custos dos investimentos necessários para viabilizar as melhorias nos 295 municípios.

Principalmente na área rural, o acesso à internet de qualidade melhorará o processo tecnológico nas comunidades, inclusive o de inteligência artificial no futuro. O cálculo é simples: com a possibilidade real de evolução, até mesmo a evasão no campo diminui. Manter as novas gerações na terra, no interior, é o desafio de muitas décadas em Santa Catarina.

Conectividade no campo

A fase agora, junto com os deputados, é a de discutir incentivos para aumentar a conectividade rural, viabilidade para aluguel de postes e possibilidades para empresas privadas implantarem internet nas regiões mais distantes.

Fabiano Amaral/Divulgação

Decreto do governo Federal beneficia produtores de leite, comemora Pezenti

O Programa Mais Leite Saudável teve alteradas as regras por um decreto do governo federal, publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19), o que deve amenizar a situação dos produtores catarinenses, segundo o deputado federal Rafael Pezenti (MDB).

A medida retirou das empresas e cooperativas que importam ou utilizam produtos lácteos o direito de utilizarem 50% dos créditos presumidos do PIS/Pasep e da Cofins da aquisição de leite in natura, seja para compensação de tributos federais ou ressarcimento em dinheiro. Ou seja, será melhor, em termos financeiros, adquirir o produto nacional.

De acordo com Pezenti, o impacto estimado no preço pago ao produtor de leite é de até R$ 0,60 por litro. Foi o deputado catarinense, secretário-geral da Frente Parlamentar em Apoio ao Produtor de Leite, um dos que sugeriram a proposta ao ministro Carlos Fávaro (Agricultura), com o aval da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (ABRALEITE) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

O problema era, na prática, a entrada de volume excessivo de leite subsidiado vindo do Mercosul, especialmente da Argentina e do Uruguai. A regra constitucional exige que a medida entre em vigor somente daqui a 120 dias. Na foto, Pezenti com o vice-presidente da República e ministro da Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin (PSB), que auxiliou no entendimento pelo governo federal do problema enfrentado pelo produtor nacional.

Celesc tem a segunda menor tarifa residencial do país

A revelação feita pelo presidente da estatal, Tarcísio Rosa, durante o 6º Congresso de Consumidores da Celesc, mostrou que a tarifa da Celesc é 18,3% menor do que a média nacional e 38,3% menor do que a tarifa mais cara. O evento, realizado na sede da Facisc, na Capital, segue até esta sexta-feira (20).

Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), referem-se a outubro e levam em consideração a comparação com as demais concessionárias de energia do Brasil. A Celesc já figurava entre as tarifas mais baixas.

Mais uma batalha sobre a instalação do Hospital Dia, na Capital

Anteprojeto Complexo Hospitalar Sul – VOSS Engenharia/Divulgação

O Ministério Público Federal instaurou uma Notícia de Fato Criminal para investigar o contrato firmado entre a Prefeitura de Florianópolis e a empresa Centro Comercial Carianos Ltda para a construção do Complexo Hospitalar no antigo terminal do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, no Sul da Ilha de Santa Catarina.

A denúncia partiu do vereador Afrânio Boppré (PSOL) e está baseada na documentação apresentada por ele ao MPF de que a empresa teria sido constituída dias antes da contratação da obra. Para o MPF, a empresa “não dispunha de capacidade técnica e financeira”. Outra questão é o “fato das regras para dispensa de licitação não terem sido respeitadas”.

O prédio da Upa Sul, que seria muito caro para reformar, afirma a prefeitura. Ramon Kaminski/SCC SBT

Afrânio reclama que o complexo irá desativar a UPA Sul, que considera ter capacidade operacional de funcionamento nível VIII, determinada pelo Ministério da Saúde, sinal de que presta um serviço de qualidade para os moradores do Sul da Ilha de Santa Catarina.

Prefeitura vê cobrança política sobre o tema

A Prefeitura de Florianópolis afirmou que o vereador Afrânio Boppré insiste no tema, ora com o encerramento dos atendimentos na UPA Sul, ora com o Complexo Hospitalar, uma ação política em função da eleição no ano que vem.

A prefeitura considera a manifestação do MPF um procedimento comum, que deve ser respeitado. E lembra que o vereador, em seu papel de opositor, vem tentando em todos os órgãos possíveis parar a obra do complexo. Em síntese: a cobrança deve-se ao fato de que, ao final da atual gestão, o prefeito Topázio Neto (PSD) irá entregar o primeiro hospital municipal de Florianópolis.

Topazio afirmou, em recente entrevista ao SCC 10, que a reforma do prédio da Upa Sul é inviável pelo custo elevado.

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