Pasto: o alimento de baixo custo
Com mais forragem, o agricultor gasta menos com outros alimentos, o rebanho produz mais leite e carne, sem contar que a rentabilidade da propriedade sobe consideravelmente
• Atualizado
Com mais de cento e sessenta e nove mil hectares cobertos por pasto, Santa Catarina usa parte de seu território na produção de alimento para o gado. Hoje são mais de três milhões e setecentas mil cabeças que podem usufruir dessa tecnologia.
Um desafogo, principalmente, para o produtor de leite. Afinal, são ordenhadas perto de seiscentas e noventa mil vacas, em setenta e um mil propriedades, que geram três bilhões de litros. Alimentar essa cadeia toda exige um esforço gigantesco.
E para atender essa demanda, a Secretaria da Agricultura do Estado, já há alguns anos, colocou dentro do programa Troca Troca, um adendo chamado de kit forrageiro. Nele o produtor pode acessar linhas de crédito, sem juros, para
melhorar o plantel, as instalações e toda a infraestrutura que cerca a cadeia.
Por meio do kit forrageiro cada agricultor pode acessar até seis mil reais, divididos em três cotas de dois mil cada, para modernizar sua infraestrutura interna. E essas parcelas serão anuais, sempre no mês que o projeto for aprovado, sem um único centavo de juro. E mais. Se o produtor decidir antecipar o pagamento da primeira parcela, ele ganha desconto de 30 por cento na segunda e de 60 por cento na terceira.
Estudos recentes indicam que a sobressemeadura pode incrementar em até 30 por cento a produção de pastagens ao longo do ano. E com mais forragem, o agricultor gasta menos com outros alimentos, o rebanho produz mais leite e carne, sem contar que a rentabilidade da propriedade sobe consideravelmente.
No ano passado a Secretaria de Estado da Agricultura liberou 1.779 kits forrageiros, de um total de 3.000 a disposição do produtor rural. Mas a EPAGRI lembra que é melhor ter menos gente, com mais assistência técnica, do que apenas liberar recursos sem a vigilância necessária. Para acessar essa política pública os agricultores catarinenses devem procurar os escritórios municipais da EPAGRI, onde os extenssionistas vão orientá-los sobre o enquadramento no programa. Afinal, que cuida bem da pastagem, fazendo o manejo correto, sempre tem alimento suficiente para alimentar o gado.
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