O que é a Economia Criativa?

Esta ainda é uma grande questão, gera muitas dúvidas e incertezas em muitas pessoas, empresas, instituições e Governos. Vamos a algumas possibilidades.

O meu conceito predileto, dentre tantos que há na literatura formal ou na literatura das ruas é o da UNCTAD:

“A economia criativa é um conceito em evolução baseado em ativos criativos que potencialmente geram crescimento e desenvolvimento econômico.”

Sendo sincero, a parte que mais me toca deste conceito é o trecho que diz: “conceito em evolução”. Ele traduz a forma com esta nova economia se movimenta, demonstrando sua capacidade de adaptação as adversidades, o prepara para conviver com as inconstâncias do mundo e ao dinâmico fluxo econômico que vivenciamos hoje.

A Criatividade não é nenhuma novidade, bem como a economia não o é. O grande lance é o reconhecimento dos setores criativos como vetores de desenvolvimento econômico.

Dentre o seu amplo espectro de possibilidades, a Economia Criativa contempla: artes, design, moda, turismo, tecnologia, games, arquitetura, música, cinema, dentre outras possibilidades.

Esta pluralidade de setores, para mim, é o grande diferencial deste segmento. A Economia Criativa já nasce colaborando, trocando experiencias, aprendendo em modo coletivo, ou seja, tudo o que a “velha” economia almeja, esta nova economia trás no seu DNA.

Muito além dos setores que contempla, esta forma de gerar riqueza preza pela colaboração entre os setores, defende a mistura entre eles, ensina que devemos ousar e propor novas junções para que tenhamos novos resultados, sobretudo resultados que somente serão possíveis se nos permitirmos sobrepor antigas formas e romper paradigmas.

Que possamos seguir avançando, evoluindo e acima de tudo trocando experiência para encontramos soluções para um mundo cada vez mais complexo.

Floripa, neste contexto, tem uma das maiores riquezas naturais quando o assunto é criatividade, mas este papo fica para o próximo texto 🙂

Até lá !!