Maria Ester

Jornalista, apresentadora do SBT Meio-dia e especialista em Gestão de Comunicação.


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Setembro Roxo na luta contra o Alzheimer: entenda como a doença afeta o cérebro 

A doença de Alzheimer é definida como uma auto degeneração neuronal, ocasionada pelo mal funcionamento de proteínas

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Foto: Freepink/ Reprodução
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As demências estão presentes no processo de envelhecimento de muitas famílias brasileiras, entre elas a doença de Alzheimer. No entanto, os fatores que levam ao desenvolvimento da doença ainda são desconhecidas do público em geral.

A doença de Alzheimer é definida como uma auto degeneração neuronal, ocasionada pelo mal funcionamento de proteínas, o que causa diretamente a perda de neurônios. De acordo com Livia Ciacci, Mestre em Sistemas Neuronais do Supera– Ginástica para o cérebro, uma vez instalada não tem como fazer esse neurônio funcionar de novo. “A localização e a intensidade que vão acontecendo essas perdas, vão definir os sintomas que o paciente vai perceber”, explica.

Contudo, é possível estimular o cérebro ao longo da vida para retardar o aparecimento dos sintomas. Entenda abaixo como isso acontece, além de conferir outras perguntas e respostas frequentes sobre o assunto: 

Qualquer pessoa pode ter Alzheimer? 

Quando o assunto é a doença de Alzheimer, fatores genéticos tem um peso importante, mas especificamente mutações dos cromossomos 14 e 21. 

Famílias que apresentam essa mutação, tem maior probabilidade de passar esse fator aos descendentes e eles desenvolverem a doença de Alzheimer, mas este, segundo a especialista, não é esse o único fator. 

“É muito difícil falar em uma causa para a doença de Alzheimer. Ela é uma doença multifatorial, então todo estilo de vida, nível de educação, estilo de alimentação, atividade física, que a pessoa desenvolveu ao longo da vida, isso vai impactar no processo de envelhecimento dela e pode aumentar ou não a chance de ela desenvolver a doença de Alzheimer”, lembrou. 

 O que eu posso fazer hoje para não ter Alzheimer? 

Como o Alzheimer é uma doença multifatorial, a prevenção também deve ser feita por vários fatores e o primeiro ponto é cuidar da saúde geral do organismo, observando o controle das doenças crônicas – como diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão, sem esquecer da atividade física e alimentação. 

Uma vez que o corpo está saudável, segundo a especialista, é importante observar de perto a cognição, utilizando estratégias de treino cognitivo para um resultado positivo que podem retardar o aparecimento dos sintomas da doença. 

 Como os estímulos cognitivos colaboram neste sentido? 

 A ginástica para o cérebro organiza os estímulos cognitivos. Essa organização de estímulos trás sempre novidade, variedade e grau de desafio crescente, porque não adianta nada quebrar a cabeça em problemas ou desafios, ou colocar o idoso e cobrar que ele seja super desempenhado em resolver problemas, se o estímulo não estiver no grau de dificuldade correto ou evoluindo. 

Desafios fáceis demais não motivam e difíceis demais causam frustração e o objetivo da ginástica para o cérebro é justamente motivar em prol de uma neuroplasticidade que avança com a reserva cognitiva. 

 No caso dos idosos, o que é possível fazer para evitar o aparecimento de sintomas de Alzheimer? 

Primeiramente: identificar se você tem na família algum caso ou já passou alguma dificuldade com um familiar com doença de Alzheimer. Se a resposta for sim, é preciso redobrar os cuidados com a saúde e os bons hábitos e nunca parar. Albert Einstein já nos ensinou que a vida se mantém em movimento e não significa que você aposentou e pode ficar a “à toa”.

É muito importante nos mantermos ativos e principalmente envolvendo coisas que a gente gosta, mas além das leituras, da convivência social, ter em nossa rotina os treinos cognitivos de atenção, memória, coordenação motora. Tudo isso contribui muito para a agilidade mental, para que você mantenha uma independência, uma autonomia e consiga viver melhores momentos com a sua família até o final da vida. 

A doença de Alzheimer é definida como uma auto degeneração neuronal, ocasionada pelo mal funcionamento de proteínas, o que causa diretamente a perda de neurônios.

De acordo com Livia Ciacci, Mestre em Sistemas Neuronais do Supera– Ginástica para o cérebro, uma vez instalada não tem como fazer esse neurônio funcionar de novo. “A localização e a intensidade que vão acontecendo essas perdas, vão definir os sintomas que o paciente vai perceber”, explica. 

  Contudo, é possível estimular o cérebro ao longo da vida para retardar o aparecimento dos sintomas. Entenda abaixo como isso acontece, além de conferir outras perguntas e respostas frequentes sobre o assunto: 

  Qualquer pessoa pode ter Alzheimer? 

Quando o assunto é a doença de Alzheimer, fatores genéticos tem um peso importante, mas especificamente mutações dos cromossomos 14 e 21. 

  Famílias que apresentam essa mutação, tem maior probabilidade de passar esse fator aos descendentes e eles desenvolverem a doença de Alzheimer, mas este, segundo a especialista, não é esse o único fator. 

  “É muito difícil falar em uma causa para a doença de Alzheimer. Ela é uma doença multifatorial, então todo estilo de vida, nível de educação, estilo de alimentação, atividade física, que a pessoa desenvolveu ao longo da vida, isso vai impactar no processo de envelhecimento dela e pode aumentar ou não a chance de ela desenvolver a doença de Alzheimer”, lembrou. 

 O que eu posso fazer hoje para não ter Alzheimer? 

Como o Alzheimer é uma doença multifatorial, a prevenção também deve ser feita por vários fatores e o primeiro ponto é cuidar da saúde geral do organismo, observando o controle das doenças crônicas – como diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, hipertensão, sem esquecer da atividade física e alimentação. 

 Uma vez que o corpo está saudável, segundo a especialista, é importante observar de perto a cognição, utilizando estratégias de treino cognitivo para um resultado positivo que podem retardar o aparecimento dos sintomas da doença. 

  Como os estímulos cognitivos colaboram neste sentido? 

 A ginástica para o cérebro organiza os estímulos cognitivos. Essa organização de estímulos trás sempre novidade, variedade e grau de desafio crescente, porque não adianta nada quebrar a cabeça em problemas ou desafios, ou colocar o idoso e cobrar que ele seja super desempenhado em resolver problemas, se o estímulo não estiver no grau de dificuldade correto ou evoluindo. 

 Desafios fáceis demais não motivam e difíceis demais causam frustração e o objetivo da ginástica para o cérebro é justamente motivar em prol de uma neuroplasticidade que avança com a reserva cognitiva. 

 No caso dos idosos, o que é possível fazer para evitar o aparecimento de sintomas de Alzheimer? 

Primeiramente: identificar se você tem na família algum caso ou já passou alguma dificuldade com um familiar com doença de Alzheimer. Se a resposta for sim, é preciso redobrar os cuidados com a saúde e os bons hábitos e nunca parar.

Albert Einstein já nos ensinou que a vida se mantém em movimento e não significa que você aposentou e pode ficar a “à toa”. É muito importante nos mantermos ativos e principalmente envolvendo coisas que a gente gosta, mas além das leituras, da convivência social, ter em nossa rotina os treinos cognitivos de atenção, memória, coordenação motora.

Tudo isso contribui muito para a agilidade mental, para que você mantenha uma independência, uma autonomia e consiga viver melhores momentos com a sua família até o final da vida. 

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