Tira-dúvidas sobre a prova que marca o retorno das corridas em Florianópolis

Neste domingo, 1º de agosto, acontece em Florianópolis a Corrida de Verificação de Protocolo, prova que marca o retorno das corridas de rua na Capital catarinense. O evento será realizado na Av. Beira-Mar Continental, com início às 8h, seguindo uma série de regras definidas em conjunto com os órgãos governamentais e autoridades. 

A retirada dos kits ocorre no Continente Park Shopping, das 10h às 22h, deste sábado (31). O material do kit será previamente higienizado, embalado individualmente e entregue por pessoas devidamente paramentadas com equipamentos de proteção individual (EPI). No kit, o atleta receberá um número de peito, chip, camiseta da prova e máscara, além de brindes dos patrocinadores. Os atletas deverão marcar, através do aplicativo da Corre Brasil, o horário de sua retirada. Esse controle faz parte das novas medidas dos eventos para evitar aglomerações e números elevados de pessoas no mesmo período.

Com idealização da Associação Brasileira de Corridas de Rua e Esportes Outdoor (ABRACEO), a Corrida de Verificação de Protocolos terá como organizadores algumas das principais empresas do setor, entre elas Corre Brasil, Number Esportes, Ponto Eventos, S.O.L.A Eventos e Sportion MKT e Esporte.

Confira a entrevista exclusiva com o Leonardo Silvano, Diretor de Relações Governamentais da ABRACEO e proprietário da S.O.L.A Eventos:

Como será feito o controle de distanciamento na prova, principalmente na largada e chegada?

É obrigatório o uso de máscara, durante toda a corrida?

A máscara é obrigatória desde a chegada na arena até a largada. Durante o trajeto ela pode ser retirada e precisa ser colocada novamente assim que o atleta chega ao pórtico até o momento em que ele chega ao pórtico até o momento que sai da arena.

Os atletas precisam estar vacinados?

Estão observando ainda um receio dos atletas na participação da prova?

Sim, a gente vê bastante receio dos atletas, porque eles vêm muito essa instabilidade de o evento ocorrer ou não. Muito em relação a Covid ou a transmissão, como eles já vivem no dia a dia, né? O nosso protocolo é muito parecido com a realidade do atleta, então o maior receio efetivamente é de a prova não ocorrer.

Como vocês olham para essa corrida de protocolo, se comparado a eventos que já estão sendo realizados em outros locais?

A gente tá comemorando obviamente esse avanço junto aos gestores públicos mas a gente tem um sentimento de que estamos muito atrás do que a gente poderia já ter alcançado, principalmente porque somos um dos últimos atingidos pela pandemia. Então, tudo que acontecia na Europa, a gente já sabia que podia acontecer. Por isso acreditamos que, por exemplo, a vacinação podia estar muito mais avançada e a nossa normalidade estar muito mais perto. A gente vê eventos com dois, três, cinco, dez mil corredores na Europa, shows em diversos lugares. Mas, como eu falei, estamos felizes, existe uma vitória, mas a gente também tem um sentimento de tristeza pelos gestores públicos não terem dado uma abertura maior já num momento anterior.

A corrida estava prevista para um público de 300 pessoas. Fecharam todas as vagas?

Nós fizemos o pedido de trezentos atletas conforme a matriz de risco permite. Ela está disposta a isso na portaria 620. O nosso evento ficou a cargo de número final de 80% de atletas previsto. Então, nós vamos poder ter 240 corredores no momento do evento.

Será permitida a participação de público em geral assistindo ao evento?

A portaria 620 ela é bem clara para que não haja aglomeração de pessoas, seja no evento ou ao redor. Então, não é permitida a presença de público. Estamos orientando que os atletas não levem parentes e não é permitida a montagem de tendas de assessorias. Então, mesmo que sejam várias pessoas do mesmo grupo de treinamento correndo a prova, eles precisam ir sem as tendas e de preferência separados.

Terá algum controle pós-prova para observar corredores que possam estar com Covid?

Sim. A gente faz o acompanhamento do atleta durante 14 dias através de e-mail e mensagens de WhatsApp. Também precisamos da colaboração do atleta, para que seja verdadeiro conosco, assim fica mais fácil de fazer um monitoramento. Caso algum deles manifeste qualquer sintoma, a gente fará o aviso para a vigilância sanitária.

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