Brinquedo ou investimento? Lego é considerado reserva de valor

Quem diria que as pecinhas de Lego que seu filho espalha pela casa teriam essa virada, hein? Tem estudiosos dizendo que Lego é uma reserva de valor! Assim como ouro, obras de arte e títulos, por exemplo. Vê se pode?! O brinquedo tá mais valorizado que muitos bens ou opções do mercado financeiro.

Imagine que tem colecionador disposto a pagar uma boa grana por um brinquedo que estava ali fazendo volume na estante? É o que aponta uma pesquisa feita pela HSE University de Moscou. Os estudos identificaram a valorização média de 11% ao ano – em coleções de Lego que deixaram de ser produzidas. Isso mesmo, 11%!! Curioso, né?

Mas nem por isso vamos sair comprando Lego por aí. Não é uma recomendação para você investir em brinquedos. Até porque essa negociação lucrativa é para poucos. A pesquisa avaliou preços de mais de 2 mil conjuntos de Lego, vendidos entre 1987 e 2015. E as maiores valorizações das peças foram registradas em itens vendidos cerca de três anos depois que deixaram de ser produzidas.

Mas o que explica este interesse todo no brinquedo? Com uma legião de fãs adultos, o apego afetivo e as edições limitadas atraem os colecionadores que estão dispostos a desembolsar um bom dinheiro para garantir o item.
E aí quem tem a sorte de ter cuidado bem do brinquedo e estiver disposto a vender… fecha negócio.

Tudo bem que o brinquedo é sucesso há 90 anos. Mas alguma vez você enxergou as pecinhas de montar como investimento? Ou também ficou tão surpreso quanto eu?

Primeiros Legos eram de madeira

O brinquedo, em blocos de madeira, foi criado em 1932 por um carpinteiro. Anos depois os blocos de montar passaram a ser de plástico. E com o passar do tempo, o formato foi mudando e outros itens de encaixe passaram a fazer parte das coleções.

Será que este carpinteiro conseguiria imaginar a valorização deste brinquedo 90 anos depois? Duvido!

E aí, o que você acha que daqui há alguns anos pode ser valorizado assim, como o Lego?

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