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Chapecoense que mora na Flórida relata tensão pela chegada do furacão Milton

Ele precisou evacuar da cidade em que mora devido ao alto risco de catástrofe

• Atualizado

Nycoli Ludwig

Por Nycoli Ludwig

Imagem: Redes Sociais/DeChapecó
Imagem: Redes Sociais/DeChapecó

A passagem do furacão Milton pelo estado da Flórida causou grandes danos em casas e estabelecimentos comercias na região. O chapecoense João Maciel, que mora há quase 22 anos em Sarasoto, nos Estados Unidos (EUA), enfrentou o fenômeno considerado o maior dos últimos 100 anos na Flórida, segundo especialistas.

Maciel relatou em vídeo sua experiência de preparação para enfrentar o furacão. Ele precisou evacuar da cidade em que mora devido ao alto risco de catástrofe. João buscou abrigo na casa de amigos em Cape Coral, cidade da Flórida com menos chances de ser atingida.

Além das destruições, o fenômeno deixou milhares de pessoas sem energia e a chuva intensa afetou a rotina dos moradores. Previsões indicam que Milton deve atravessar a Flórida como furacão e se dirigir para o Oceano Atlântico, com o centro turístico de Orlando, onde fica o parque Walt Disney World.

Furacão Milton provoca chuva, ventos fortes e tornados na Flórida

O furacão Milton chegou à costa da Flórida por volta das 21h30 desta quarta-feira (9), em Siesta Key, no condado de Sarasota. Ao tocar terra, Milton era um furacão de categoria 3, com ventos de até 205 km/h e pressão central de 964 hPa.

Siesta Key é uma ilha famosa por suas belas praias de areia branca e águas azuis, atraindo muitos turistas e aposentados que vivem em comunidades de luxo. Milton é o segundo furacão forte a atingir a região em menos de duas semanas. Durante o dia, a tempestade causou ventos fortes, chuvas intensas e até tornados, com mais de 130 alertas de tornados emitidos. O furacão é o terceiro a tocar a Flórida este ano.

Milton também é o quinto furacão a afetar a costa do Golfo do México neste ano. O número de furacões no Golfo em 2024 empata com 2005 e 2020, ficando atrás apenas de 1886. A tempestade trouxe chuvas intensas, marés elevadas e ventos destrutivos, com muitos moradores evacuando para hotéis e ouvindo o vento forte.

Devido à previsão de maré alta, várias pontes foram fechadas, e a maioria dos condados da Flórida declarou estado de emergência. Os serviços de emergência foram suspensos em várias áreas, e em muitas cidades, o telefone de emergência 911 não estava funcionando. Assim que Milton tocou terra, mais de 770.000 pessoas ficaram sem energia, e esse número pode aumentar à medida que o furacão avança pela Flórida de oeste para leste.

*Com informações de MetSul

Estagiária com supervisão de Mariana Pedrozo

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