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MÉTODO DE EMAGRECIMENTO

“Não vai ter mais gordinho”, diz prefeito sobre distribuição de remédio na rede pública

Segundo o prefeito, ele perdeu 30kg após usar o medicamento.

• Atualizado

Redação

Por Redação

“Não vai ter mais gordinho”, diz prefeito sobre distribuição de remédio na rede pública | Foto: Tânia Rego / Agência Brasil
“Não vai ter mais gordinho”, diz prefeito sobre distribuição de remédio na rede pública | Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

A promessa para 2025 no Rio de Janeiro é “ser uma cidade que não vai ter mais gordinho”, pelo menos é o que o atual prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD) afirmou.

De acordo com informações do Portal Metrópoles, Paes pretede distribuir o “remedinho” Ozempic na rede pública de saúde da cidade, caso vença as eleições municipais. Em entrevista o prefeito afirmou que perdeu 30 kg após usar o medicamento.

“Tomei muito Ozempic, aquele remedinho que está baixando o peso de todo mundo. Ele vai ter a patente aberta no ano que vem, vai poder ter o genérico e vou colocar na rede pública toda. Perdi 30 quilos com Ozempic. O Rio vai ser uma cidade que não vai ter mais gordinho, todo mundo vai tomar Ozempic nas clínicas da família”, disse Eduardo Paes.

Apesar do comentário, o prefeito diz que a promessa não se trata de questões estéticas. “A preocupação não é estética, é de saúde mesmo. Fui fazer exame de sangue outro dia e todas as minhas taxas baixaram. Não precisei largar minha cervejinha.”

De acordo com a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), o Ozempic é um remédio injetável usado no tratamento de diabetes tipo 2 que tem como efeito colateral o emagrecimento, por controlar o apetite e gerar sensação de saciedade. Atualmente, uma unidade custa, em média, R$ 1 mil.

“Por mais que não exista restrição em prescrever o Ozempic para fins estéticos, associações médicas e o próprio laboratório desencorajam esse uso”, pontua a Abeso em comunicado.

Para a Associação, “o uso indiscriminado aumenta o estigma do tratamento entre quem tem indicação médica ao remédio, além de expor pessoas sem necessidade de uso aos riscos”.

*Com informações de Portal Metrópoles

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