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Utilidade pública

Descarte de lixo na área rural: Semasa reforça cronograma

O cronograma é fixo de segunda a sexta-feira para as diferentes localidades

• Atualizado

Rádio Clube

Por Rádio Clube

Foto: Versa Engenharia Ambiental
Foto: Versa Engenharia Ambiental

A coleta de lixo na área rural tem sido motivo de insatisfação entre os moradores, gerando diversas reclamações junto à Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa). Para esclarecer a situação, Liandra Sartor, diretora de Saneamento e Resíduos Sólidos da Semasa, conversou com o repórter Amarildo Volpato, da Rádio Clube, e explicou como funciona o serviço nas localidades afetadas.

Segundo Leandra, a coleta na área rural é realizada em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente. Ela destacou que há um cronograma fixo de segunda a sexta-feira para as diferentes localidades, o que nem sempre é de conhecimento de todos.

“O cronograma de coleta nas comunidades é o seguinte: nas segundas e sextas-feiras atendemos Cadeados e Salto-Caveiras; na terça-feira, a comunidade de Tributo; na quarta-feira, Pedras Brancas, Potreiros e Índios; na quinta-feira, continuidade de Pedras Brancas. Já em Coxilha Rica, a coleta ocorre a cada 15 dias, sempre às quartas. E de 15 em 15 dias, nas quintas, passamos por Rancho de Tábuas, Lambedor e Entrada do Campo”, detalhou Liandra.

Apesar do cronograma, a diretora alertou para um problema recorrente: o descarte de lixo orgânico nas gaiolas destinadas à coleta de resíduos secos. “A gente percebe que está sendo descartado muito lixo orgânico, que poderia ser reutilizado na própria área rural. Esse tipo de lixo pode ser transformado em adubo ou servir como alimento para animais, já que ele se decompõe em cerca de 30 dias e volta a nutrir o solo”, explicou.

Liandra reforçou que o foco da coleta é nos resíduos secos, como papel, plástico e metal. Ela orienta que o lixo orgânico seja aproveitado localmente para evitar o acúmulo desnecessário no aterro sanitário. “Se cada morador fizer a separação correta, o lixo orgânico pode beneficiar o meio ambiente ao invés de virar mais um resíduo no aterro”, completou.

A Semasa segue trabalhando para melhorar a comunicação com as comunidades e garantir que o cronograma seja cumprido de forma eficaz, minimizando os transtornos gerados.

Confira o mapa através do link no Google Maps.

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