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MUITA ÁGUA

Defesa Civil registra volume de chuva de até 122 mm em Joinville

Apesar da chuva persistente, a Defesa Civil de Joinville registrou somente uma ocorrência

• Atualizado

Sarah Falcão

Por Sarah Falcão

Foto: reprodução
Foto: reprodução

A previsão de chuva volumosa para o último fim de semana, em Joinville, se confirmou. Em Pirabeiraba, o acumulado em 48 horas foi de 122 mm, sendo 81 mm apenas no domingo (15), enquanto no Paranaguamirim o total foi de 92 mm. Nas demais regiões, os volumes variaram entre 60 e 90 mm.

Apesar da chuva persistente, a Defesa Civil de Joinville registrou somente uma ocorrência, no bairro Bom Retiro.

Um deslizamento em uma obra na rua Presidente Washington Luiz afetou a via. Não houve registro de feridos ou imóveis habitados atingidos.

Também não houve registro oficial do fenômeno chuva preta na cidade, conforme indicava a previsão. Para os próximos dias, o tempo permanecerá instável, mas sem indicação de volumes preocupantes de chuva.

Mesmo assim, o Plano de Contingência (Plancon) permanece com alerta amarelo, pelo risco de deslizamentos.

O que esperar na segunda metade de setembro; chuvas mínimas e calor prolongado

Imagem: MetSul
Imagem: MetSul

A primeira metade de setembro no Brasil encerra com chuvas abaixo e muito abaixo da média na maior parte do país, devido a uma grande massa de ar seco e quente que resultou em temperaturas acima do normal. Sul, Centro-Oeste e Sudeste, registraram marcas atípicas de calor.

Durante os primeiros 14 dias de setembro, os níveis de chuvas foram baixos, contribuindo para o aumento no número de focos de queimadas.

Em várias regiões do Centro-Oeste e do Sudeste, além de muitas áreas do Sul da Amazônia, não houve precipitação.

Mesmo em locais do Sul do Brasil onde, geralmente, as chuvas são volumosas nesta época do ano, os índices de precipitação foram baixos.

A maior anomalia climática até agora neste mês é a temperatura, com o Brasil vivendo um setembro extremamente quente.

O que esperar para o restante de setembro?

Normalmente, a estação seca atinge seu pico em agosto e no início de setembro, então a falta de precipitação observada até agora não é incomum para os estados do Sudeste e Centro-Oeste.

No entanto, a partir da segunda metade de setembro, a chuva começa a retornar lentamente para as áreas secas do Centro-Oeste do Brasil.

A MetSul Meteorologia projeta que, nesta segunda quinzena, a chuva deve atingir mais pontos das regiões Centro-Oeste e Sudeste em comparação com a primeira parte do mês, embora as precipitações sejam mal distribuídas e de baixos volumes em muitas áreas.

A previsão é que chova em várias partes de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. A Região Sul, embora experimente um aumento na precipitação, não deve alcançar os extremos de volume de chuva observados durante o El Niño do ano passado.

Santa Catarina e Paraná, em particular, podem ter um aumento na chuva na segunda metade do setembro.

Temperatura na segunda quinzena de setembro

Na segunda metade de setembro, o Centro-Sul do Brasil não deve enfrentar o calor extremo observado na primeira metade do mês, mas as temperaturas continuarão acima da média para a época do ano, especialmente nas áreas que já foram afetadas pelo calor intenso anteriormente: Centro-Oeste, Sudeste e Norte da Região Sul.

Com os desvios de temperatura já registrados e as previsões para a segunda quinzena, a MetSul Meteorologia antecipa uma alta probabilidade de que várias localidades no Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil possam terminar setembro como o mais quente já registrado.

*Com informações de MetSul

*Estagiária com supervisão de Isabéli Bender.

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