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Célula tronco

Grande operação: Polícia Civil investiga contratos entre associação hospitalar e governo Moisés

A operação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (23)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Polícia Civil investiga contratos entre associação hospitalar e governo Moisés | Foto: PCSC
Polícia Civil investiga contratos entre associação hospitalar e governo Moisés | Foto: PCSC

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira (23) a Operação Célula Tronco, cumprindo 25 mandados de busca e apreensão em diversos municípios catarinenses. A polícia investiga empresários e agentes públicos suspeitos de envolvimento em irregularidades em licitações de 2022 na área da saúde durante o governo Carlos Moisés (Republicanos).

As ações investigativas aconteceram nos municípios de Joinville, Itapema, Tijucas, São José, Florianópolis e Santo Amaro da Imperatriz, bem como na Associação Hospitalar São Francisco de Assis, localizada no Município de Santo Amaro da Imperatriz.

Segundo a corporação, no ano de 2022, a instituição celebrou dois convênios com a Secretaria de Estado da Saúde no ano de 2022, recebendo um montante de aproximadamente R$ 8 milhões para a contratação de empresas especializadas em reforma, supervisão, eficientização energética e instalação de gases medicinais.

Polícia investiga esquema de fraudes

As investigações apontaram que durante o processo de pesquisa de mercado foram utilizadas empresas laranjas com o objetivo de beneficiar três empresas que foram efetivamente contratadas, sendo duas delas integrantes do mesmo grupo econômico.

Foram acostados aos autos da investigação laudos da Secretaria da Infraestrutura do Estado que constataram inúmeras irregularidades na reforma, incluindo sobrepreço nas planilhas orçamentárias dos projetos básicos, sobrepreço/superfaturamento de itens, inclusive por parte da empresa que supervisionou a obra, bem como incompatibilidades entre o projeto básico e aquilo que efetivamente foi executado.

Além das buscas, também foi deferida pelo Poder Judiciário representação por medida cautelar de sequestro de bens e valores no valor de R$ 4.208.618,23, referentes aos montantes efetivamente repassados às empresas, visando eventuais ressarcimentos aos cofres públicos.

As buscas realizadas contaram com o apoio operacional de Delegacias integrantes da Diretoria Estadual de Investigação Criminal – DEIC: DEDIR, CECOR, 2ª DECOR, 3ª DECOR, 4ª DECOR, DECOR/DEIC, LAB, DECAP, DRCI, DRACO, DPDM, DFAZ, DCAC, DFRV, DRAS, DFRC.

A reportagem do Portal SCC10 busca contato com os investigados citados na operação divulgada pela Polícia Civil de Santa Catarina. O espaço segue aberto para manifestação.

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