Esporte Compartilhar
Conquista

Tatiana Weston-Webb conquista primeira medalha olímpica do surfe feminino brasileiro

Essa é a primeira medalha olímpica da história para o surfe feminino

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem: SBT
Imagem: SBT

Nesta segunda-feira (5), o surfe feminino brasileiro conquistou sua primeira medalha olímpica. Tatiana Weston-Webb, de 28 anos, assegurou a prata após enfrentar Caroline Marks dos EUA, atual campeã mundial. Apesar de um início com poucas ondas favoráveis, Caroline garantiu o ouro com uma diferença mínima de 0,17 ponto.

Marks somou 10,50 pontos (7,50 + 3,00) na bateria final, enquanto Weston-Webb totalizou 10,33 pontos (5,83 + 4,50). Essa é a primeira medalha olímpica da história para o surfe feminino. Em Tóquio, Tatiana havia sido eliminada nas oitavas de final.

Quem é Tatiana Weston-Webb?

Nascida em Porto Alegre, Tatiana Weston-Webb se mudou para o Havaí com apenas dois meses de idade. Filha do surfista inglês Douglas Weston-Webb e da bodyboarder brasileira Tanira Guimarães, Tatiana possui dupla nacionalidade.

A surfista é frequentemente uma das principais figuras do surfe feminino mundial. Começou a surfar aos 13 anos e competiu nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Em 2015, Tatiana conquistou o título do WQS (a divisão de acesso da Liga Mundial de Surf) e, no ano seguinte, venceu seu primeiro evento do Circuito Mundial em Huntington Beach, nos Estados Unidos.

*Com informações de SBT News

Leia também

Medina perde para australiano e fica fora da final do surfe

O brasileiro Gabriel Medina foi derrotado pelo australiano Jack Robinson por 12,33 a 6,33 e disputará o bronze no torneio masculino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris (França). Na disputa o tricampeão mundial acabou surfando apenas uma vez na bateria, sendo muito prejudicado pelas condições ruins do mar de Teahupoo (Taiti) e pela aposta em manter a prioridade para pegar uma boa onda.

Agora o surfista de São Sebastião disputa a medalha de bronze, ainda nesta segunda, contra o peruano Alonso Correa, que foi superado pelo francês Kauli Vaast na outra semifinal.

A disputa

Após a bateria começar, o australiano Jack Robinson teve que esperar oito minutos para pegar duas ondas na sequência, a primeira muito fraca, que lhe valeu apenas 0,50 ponto, e outra melhor na qual garantiu um 4,50. Logo depois Medina respondeu com uma boa onda, a sua única na disputa, na qual garantiu um 6,33.

Porém Robinson respondeu em grande estilo, conseguindo tirar um tubo da cartola em um mar muito pequeno, que lhe valeu um 7,83, e ficou em situação muito confortável. Com a intenção de assumir a liderança no placar e colocar pressão no adversário, o brasileiro, que passou a ter a preferência para pegar as ondas, apostou na paciência para ter uma boa oportunidade de apresentar seu melhor surfe.

Mas o tempo passou, as boas ondas não vieram e Medina não pegouo mais nenhuma onda, para ver seu adversário vencer para carimbar a passagem para a grande decisão.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no TwitterInstagram e Facebook.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.