Vídeo mostra momento em que sócio de Nego Di chega à delegacia algemado
Segundo a emissora, Boneti possui um histórico criminal relacionado a crimes similares
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Em um vídeo publicado nas redes socias, Anderson Boneti, sócio do humorista e influenciador Nego Di, é visto chegando algemado à delegacia de Canoas. O empresário foi preso em Bombinhas, no litoral catarinense, na tarde desta segunda-feira (22), sob suspeita de estelionato. Boneti é apontado pela polícia como o mentor de um esquema fraudulento que afetou pelo menos 370 vítimas, conforme informações do SBT RS.
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Segundo a emissora, Boneti possui um histórico criminal relacionado a crimes similares e já havia sido preso anteriormente na Paraíba por estelionato. Em 2022, ele e Nego Di abriram uma loja virtual para a venda de eletrodomésticos, mas há suspeitas de que os produtos nunca tenham sido entregues aos compradores. Em apenas quatro meses, o site teria movimentado cerca de cinco milhões de reais.
Além das acusações de estelionato, Boneti responde a processos por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Seu sócio, Nego Di, está detido desde o dia 14 deste mês.
A reportagem do SCC10 tenta contato com as defesas de Nego Di e Anderson Boneti. O espaço segue aberto para a manifestação de ambos.
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Nego Di é alvo de operação por suspeita de lavagem de R$ 2 milhões em rifas virtuais
Nego Di é alvo de operação por suspeita de lavagem de R$ 2 milhões em rifas virtuais. No dia 12 de julho, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, deflagrou em Santa Catarina, a Operação Rifa$.
São cumpridos mandados de busca e apreensão no litoral catarinense contra um casal de influenciadores digitais gaúchos investigado por lavar cerca de R$ 2 milhões após a promoção de rifas virtuais ilegais e possíveis fraudes nas redes sociais. Foi confirmado que esse casal trata-se de Nego Di e sua mulher, Gabriela Sousa.
Agentes do 1º Núcleo Regional do GAECO – Capital – e do 2º Núcleo – Metropolitana – contam com o apoio do GAECO do Ministério Público de Santa Catarina na busca de mais provas relacionadas à lavagem de dinheiro decorrente da promoção de rifas ilegais com premiações em dinheiro e bens de alto valor que não teriam sido entregues às vítimas. No entanto, outra meta do MPRS é coibir a lavagem de capitais realizada pelos criminosos, que ainda teriam utilizado documento falso nas redes sociais. O promotor de Justiça Flávio Duarte, responsável pela investigação, destaca que dois veículos de luxo dos investigados foram sequestrados, além da apreensão de munição e uma arma de uso restrito das Forças Armadas, sem registro. Devido ao armamento encontrado, a influenciadora digital foi presa em flagrante.
Segundo o promotor, o objetivo das buscas também é recolher documentos, mídias sociais, celulares, entre outros, para se ter uma dimensão exata dos crimes praticados e valores obtidos pelo casal. Flávio Duarte também obteve da Justiça o bloqueio de valores, além da indisponibilidade de bens dos investigados e de terceiros vinculados aos fatos apurados. A Operação Rifa$ conta também como apoio da promotora de Justiça Maristela Schneider.
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