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Violência doméstica

Mulher é agredida com socos e tapas pelo marido em SC

Caso aconteceu em Ponte Serrada, por volta das 21h

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem Ilustrativa | Foto: Polícia Militar/Divulgação
Imagem Ilustrativa | Foto: Polícia Militar/Divulgação

Na noite de quarta-feira (10), um homem, de 43 anos, foi preso por suspeita de violência doméstica após a esposa denunciar ter sido agredida com tapas e socos no rosto e braços em Ponte Serrada, no Oeste Catarinense. O caso aconteceu no bairro Industrial, por volta das 21h.

Segundo a Polícia Militar, a vítima, de 39 anos, chamou a polícia e afirmou que os dois se desentenderam e o homem teria a agredido com tapas e socos, lesionando o rosto e braços. Para a PM, a mulher contou ainda que os dois tinham ingerido bebida alcoólica e que os desentendimentos ocorrem frequentemente.

De acordo com os policiais, o homem também ficou lesionado. Ele foi preso e encaminhado até a Delegacia de Policia para providências cabíveis.

Violência contra mulher em SC: mapa indica regiões mais perigosas no estado 

A violência contra mulher em SC foi tema de uma raio-x da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (Cevid/TJSC).

O órgão elaborou um mapa e levantamento de dados que indica regiões mais perigosas no estado. Das 120.611 ocorrências registradas contra as mulheres em 2023, 27% dos casos aconteceram na região do Vale do Itajaí, 21% no Oeste, 16% na Grande Florianópolis, 15% no Norte, 15% no Sul e 6% na Serra. Com uma população estimada de 7.610.361 habitantes, segundo o Censo de 2022 do IBGE, o índice médio no Estado foi de 15,84 crimes por cada 1.000 pessoas.

“Esses dados apontam para a necessidade urgente de medidas eficazes para combater e prevenir a violência de gênero contra as mulheres em todas as suas formas, por meio de ações integradas entre os órgãos que compõe a rede de enfrentamento das violências contra as mulheres do nosso Estado”, anotou a coordenadora-adjunta da Cevid, juíza de Direito Naiara Brancher.

Para obter uma visão da totalidade, em razão das diferenças entre as populações das 295 cidades catarinenses, que variam de 1.900 até 600 mil habitantes, o cálculo foi realizado ao considerar 1.000 pessoas. Assim, a Cevid pegou o total de casos de um município, região ou comarca e dividiu pela população da área calculada. O resultado foi multiplicado por 1.000. Com isso, a radiografia identificou os municípios, as regiões e as comarcas com os piores e os melhores índices de violência contra a mulher.

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