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Lula diz a Haddad que quer carne sem imposto: “Prometi picanha e cerveja ao povo”

O governo e o Congresso negociam a regulamentação da reforma tributária que vai definir, entre outras coisas, a lista de alimento que vão passar a ter imposto zero.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (3), que ficará feliz se a carne vermelha for incluída na cesta básica e isenta de impostos. O governo e o Congresso negociam a regulamentação da reforma tributária que vai definir, entre outras coisas, a lista de alimento que vão passar a ter imposto zero. As informações são do SBT News.

Diante de um público de empresários do agronegócio ao apresentar o novo Plano Safra/2024/2025, o presidente da República se referiu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao defender a isenção da carne bovina.

“Na verdade nós vamos ter que entender que possivelmente vamos ter que separar o que é carne in natura e o que é carne processada para a gente criar a diferença, mas sinceramente, Haddad, eu sou daqueles que vou ficar feliz se eu comprar carne sem imposto. Eu vou ficar feliz. Eu prometi durante a campanha que o povo ia voltar a comer picanha e tomar cerveja”, disse.

Lula, que discursou após Fernando Haddad, deu um recado ao ministro da Fazenda, pois ele deveria ter falado sobre a isenção da carne vermelha.

“Estamos discutindo algumas coisas que pensei que o [Fernando] Haddad ia falar, mas ele não falou. Eu vou tentar insinuar aqui: nós estamos com um pequeno problema. Temos que discutir o que vai entrar na cesta básica, o que a gente vai isentar de impostos para a cesta básica. E vocês que são produtores sabem que já tem a briga. Carne entra? Carne não entra? Entra carne de primeira? Entra carne de segunda?”, disse o presidente.

Na terça-feira (2), em entrevista a uma rádio baiana, Lula afirmou que queria isentar a carne bovina, mas apenas as mais consumidas pelo povo, e citou cortes como músculo e acém. Diante dos empresários do agronegócio, o chefe do poder Executivo mudou o discurso.

Lula também afirmou que os maiores financiamentos do Plano Safra foram feitos durante os governos petistas (Lula e Dilma) e afirmou que não leva em consideração críticas de algum empresário do setor, especialmente os mais alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele ainda afirmou que “nunca vai tratar mal” os integrantes do setor e que eles são ‘votos em potencial’

“Nós precisamos incentivar muito o crescimento da nossa agricultura, é por isso que nós fizemos um Plano Safra melhor do que aqueles que parecem que gostam de vocês e não gostam. Porque eu nasci e vou morrer sem nunca perguntar para um empresário se ele gosta de mim ou se votou. Eu não quero casamento, eu quero construir este país”, disse Lula

“Nunca me importei e nunca levei em conta divergência políticas quando você tem responsabilidade de governar o país. Você não governa um país ideologicamente, você não governa um país com mágoa, com ressentimento. […] Foi nos meus governos e no governo da Dilma [Rousseff] que a gente teve os maiores Planos Safra da história deste país. Pode pegar Marechal Deodoro da Fonseca, Café Filho, Getúlio, Juscelino, FHC, Collor, Bolsonaro… Nós fizemos sempre os melhores Planos Safra deste país e nunca pedi para nenhum empresário um agradecimento”, concluiu o petista.

*Com informações do SBT News.

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