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Ar gelado e geada: corredor polar deve trazer frio intenso para Santa Catarina

A partir deste fim de semana frio intenso se instala em Santa Catarina por causa de ingresso de ar polar. Cenário se repete nos próximos dias

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto arquivo: Mychel Legnaghi/São Joaquim Online/Reprodução
Foto arquivo: Mychel Legnaghi/São Joaquim Online/Reprodução

Se ele ainda não tinha dado as caras, a partir deste fim de semana não haverá dúvidas de que estamos no inverno. Um corredor de ar polar deve passar por Santa Catarina a partir deste sábado (29), tornando o cenário favorável para uma temporada de frio intenso nos próximos 10 a 15 dias.

Geadas estão previstas para o Sul do Brasil. A causa disso é uma oscilação antártica em terreno negativo que favorece a frequência de entradas de massa de ar frio e consequentemente dias gelados no Centro da Argentina, Uruguai, Paraguai e Centro-Sul do Brasil.

Sendo assim, este mês e o início de julho devem ser marcados por muito frio no Sul do Brasil. Na sequência, essa massa deve avançar pelo interior da América do Sul, derrubando também as temperaturas em parte do Sudeste e do Centro-Oeste do Brasil, atingindo até alguns pontos do Norte (friagem).

Causa das temperaturas baixas: Oscilação Antártica

A previsão é que a Oscilação Antártica atinja valores negativos no fim de junho e início de julho, o que favorece a entrada de ar frio no Sul do Brasil. Isso pela quantidade de ar frio represado com temperaturas muito baixas nas últimas semanas na Patagônia da Argentina e Sul do Chile, que agora avança pelo Brasil.

A Oscilação Antártica é um índice de variabilidade de cinturão de vento e de baixas pressões ao redor da Antártida. Quando esse cinturão se contrai ou se expande, altera a entrada de ar frio pela América do Sul. A oscilação tem duas fases: uma positiva e uma negativa. Agora, na fase negativa, abre-se o corredor polar que favorece o ingresso das massas de ar frio e ar gelado.

Com a Oscilação Antártica adentrando terreno negativo, abre-se o chamado “corredor polar” que favorece não apenas uma maior frequência de ingresso de massas de ar frio como agrava o potencial de irrupções de ar mais gelado nas latitudes médias do continente, capazes de trazer dias muito gelados ou frios no Centro da Argentina, Uruguai, Paraguai e o Centro-Sul do Brasil.

Junho foi marcado por temperaturas acima da média por todo o Brasil

No Sul, Porto Alegre teve seu dia mais quente de junho em 114 anos de medições. São Paulo registrou temperaturas acima da média em quase todos os dias e, em Cuiabá, quase todos os 25 primeiros dias do mês tiveram média máxima de 36,3°C, 4,5 °C acima da climatologia histórica.

Temperaturas abaixo de 10 °C foram registradas apenas nos dias 1º e 4 de junho em Porto Alegre. No resto do mês, as mínimas foram acima da média.

Com informações da MetSul

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