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Tribunal do Júri

MPSC diz que caso Jaguar era “tragédia anunciada” por réu misturar álcool e direção

Familiares se emocionaram ao verem vídeos do acidente, das vítimas e do réu após a colisão

• Atualizado

Olga Helena de Paula

Por Olga Helena de Paula

Vitória Hasckel

Por Vitória Hasckel

Foto: Olga Helena | SCC10
Foto: Olga Helena | SCC10

Na tarde desta quarta-feira (19), promotores do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) classificaram o Caso do Jaguar, colisão entre um Jaguar e um Pálio que tirou a vida de Amanda Grabner Zimmermann e Suelen Hedler da Silveira e deixou três jovens feridas em 2019, como uma “tragédia anunciada”.

O promotor Augusto Zanelato Jr. afirmou que as jovens foram “vítimas da irresponsabilidade de Evanio”. que “bebeu e dirigiu embriagado por cerca de 100 km efetuando manobras perigosas”. Durante a fala de uma hora no Tribunal do Júri, os promotores apresentaram vídeos do réu consumindo álcool em um estabelecimento de Rio do Sul, do carro de Evanio fazendo zigue zague na pista e dele afirmando que havia dormido.

Vídeos da denúncia do comportamento de Evanio ao dirigir, feita por telefone por um motorista para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), e imagens feitas por populares do local da colisão e das vítimas ainda dentro do carro, também foram mostrados. Neste momento, familiares das jovens se emocionaram no tribunal.

“Enquanto Evanio bebeu, Tainara não ingeriu uma gota de álcool afinal seria a motorista. Ele assumiu o risco de produzir a morte de alguém”, disse Zanelato Jr.. O promotor afirmou ainda que é mentira que o acusado teria saído da boate e descansado antes de dirigir.

Durante as falas, os promotores destacaram que testemunhas garantiram que a motorista do Palio dirigia dentro da velocidade, de maneira segura e que tentou evitar a colisão indo para a pista da esquerda. Além disso, o Ministério Público pontuou que o réu teve 11 advogados, tendo apresentado três versões: primeiro alegou que dormiu, depois que não lembra do acidente e a terceira onde o réu afirma que a motorista do Pálio invadiu a pista dele.

“Esse caso não é uma fatalidade, ela foi causado pela grande quantidade de álcool que ele havia consumido”, disse um dos promotores.

Ao final, o promotor Ricardo Paladino se solidarizou com as famílias das vítimas e disse que a noite do dia 22 de fevereiro de 2019 não encerrou, pois as Amanda e Suelen não voltaram para casa.

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