PIB catarinense cresce 2,6% em 12 meses, aponta boletim econômico

O Produto Interno Bruto (PIB) de Santa Catarina apresentou um crescimento de 2,6% nos 12 meses encerrados em março deste ano, de acordo com o Boletim Trimestral de Indicadores Econômico-Fiscais, elaborado pela Secretaria de Estado do Planejamento (Spelan). Segundo o Governo do estado, este desempenho foi ligeiramente superior ao crescimento do PIB brasileiro, que foi de 2,5% no mesmo período.

Análise do Desempenho Econômico

O boletim traz uma análise detalhada sobre os diversos aspectos da economia brasileira que impactaram o PIB catarinense no primeiro trimestre de 2024. A estimativa do PIB é elaborada com base nos mais recentes indicadores econômicos disponíveis e reflete uma perspectiva anual.

“Santa Catarina é um estado dinâmico que consegue se manter aquecido. O empreendedorismo e a inovação do nosso povo sempre se apresentam nesses bons resultados pra economia catarinense”, afirmou o governador Jorginho Mello.

Setores de Destaque

Serviços: O setor de serviços cresceu 4,2% nos últimos 12 meses até março. Em março, o aumento foi de 0,6%, marcando o quinto mês consecutivo de crescimento. Em 2023, o volume de receitas do setor em Santa Catarina cresceu 8%, superando o desempenho nacional de 2,4%.

Indústria: A indústria de transformação, após dois anos de retração, começou a mostrar sinais de recuperação desde o segundo semestre do ano passado. Nos 12 meses encerrados em março, o setor cresceu 1,1%. Os segmentos com maior aceleração foram produtos de madeira, minerais não-metálicos, máquinas e materiais elétricos (especialmente eletrodomésticos), produtos alimentícios e têxteis. O setor de máquinas e equipamentos, em particular, continuou a acelerar seu crescimento entre dezembro e março. Segmentos como o metalúrgico e automotivo também mostraram melhora, apesar de ainda estarem em retração. Por outro lado, o segmento de vestuário e acessórios foi o único a registrar piora no período.

Comércio Exterior

As exportações catarinenses em 2023 registraram o segundo maior valor da série histórica, ficando apenas 3,2% abaixo do recorde do ano anterior. Nos 12 meses até abril de 2024, houve uma leve desaceleração. As importações, por sua vez, voltaram a crescer, fechando o primeiro quadrimestre com um aumento de 1,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

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